O evento começa vai até o dia 14 de julho, no Minascentro -  (crédito: Divulgação / redes sociais)

O evento começa vai até o dia 14 de julho, no Minascentro

crédito: Divulgação / redes sociais

O Minascentro, na Região Central de Belo Horizonte, vai receber 90 expositores na 65° edição da Feira de Malhas de Tricô. Serão apresentadas peças em tricô, lã e couro, além de acessórios, sapatos e roupas íntimas, fabricados em Jacutinga, Monte Sião, Andradas e Ouro Fino, no Sul de Minas. O evento começa nesta sexta-feira (5/7) e se encerra no dia 14 de julho.


A feira é realizada das 13h às 20h de segunda a sexta-feira e das 12h às 20h aos sábados e domingos. Os interessados podem acessar o evento de forma gratuita, mas precisam retirar o ingresso de forma online (pelo site da feira) ou na bilheteria do evento.

 


De acordo com a coordenadora da feira, Dayhana Nicoleti, uma das principais tendências é o metalizado nos tricôs com acabamento fosco. “O foil têxtil é uma película bem fina metalizada aplicada a vapor na superfície do tricô pronto, dando um efeito de brilho e sofisticado”, conta.


As peças presentes no evento terão modelagens oversized, estampas, conjuntinhos e propostas minimalistas e confortáveis. Já entre as cores destaques do evento estão verde esmeralda, azul petróleo, bordô e tons terrosos, como o marrom chocolate e terracota. 

 


Além da variedade de roupas, os visitantes da feira terão acesso a uma praça de alimentação com opções de embutidos, queijos e vinhos, espetinhos, massas, doces artesanais, biscoitos amanteigados e macarrão na chapa.


A organização do evento espera receber cerca de 60 mil pessoas ao longo dos dez dias de evento. “Nossa principal atração são as malhas em tricô, versáteis e duráveis, feitas de forma cuidadosa por pequenas, médias e grandes confecções que acompanham a evolução da indústria têxtil. Utilizam tecnologia de ponta, maquinários modernos e importados para garantir uma cadeia produtiva ética e sustentável, que prima por práticas justas e responsáveis desde as relações de trabalho aos processos para reduzir o impacto ambiental”, ressalta Nicoleti.

 


Muitas das fábricas responsáveis pela produção das roupas da feira são de origem familiar e utilizam a reciclagem têxtil, técnica que consiste em usar os resíduos dos cortes das peças em um processo de desfibramento para transformá-los em novos fios. 


A Belle Tricô, uma das expositoras do evento, é um exemplo do uso dessas técnicas. A expositora utiliza condutas ambientalmente responsáveis ao longo de seus 20 anos de existência. 


“Implantamos uma usina de energia solar; utilizamos máquinas cujas peças já saem cavadas, com golas, o que reduz o desperdício de fios e, consequentemente, gera menos resíduos. Ainda que mínimos, os resíduos de malhas gerados são transformados em estopas para postos de gasolina e oficinas mecânicas, e mantas acústicas para capô de carro, fruto de uma parceria com uma fábrica local. Ao invés de combustível fóssil para gerar vapor nas mesas de passadoria, usamos uma caldeira a lenha com madeira de reflorestamento e sistema de filtragem de água, que impede a emissão de fuligem no meio ambiente", diz o proprietário da Belle Tricô, Rogério Guadagnini.

 

"Fizemos uma campanha de conscientização com nossos fornecedores de lanifícios e clientes lojistas para eliminar o uso de sacos plásticos e caixas de papelão no envio de matérias-primas e encomendas", completa.

 

* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata