Policial volta a trabalhar como se não tivesse cometido qualquer crime -  (crédito: Redes sociais)

Policial volta a trabalhar como se não tivesse cometido qualquer crime

crédito: Redes sociais

 

O policial penal William Lopes dos Santos, de 43 anos, principal suspeito do assassinato, com três tiros, de David Alexandre Moreira, de 23 anos, em uma loja de caça-níquel, no Bairro Copacabana, na última sexta-feira (28/6), está de volta às atividades, na Penitenciária Nelson Hungria, onde é lotado.


Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a Corregedoria do órgão abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta do servidor no mesmo dia da ocorrência.

 


 

 

William Lopes, o policial penal, prestou depoimento, na última terça-feira (3/7) no Departamento Estadual de Investigação de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele se apresentou de livre e espontânea vontade.

 

 

A liberação aconteceu, pois o prazo de prisão em flagrante expirou. A investigação, segundo a Polícia Civil, prossegue e novas informações serão repassadas após a conclusão do inquérito.


O conteúdo do depoimento tomado na terça-feira, por enquanto, é mantido em sigilo pela Polícia Civil. O policial penal compareceu à delegacia na tarde daquele dia, e permaneceu por cerca de duas horas. Após prestar depoimento, estava acompanhado de um advogado, ele foi liberado.


Nota da Sejusp


“A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informa que, por meio de sua Corregedoria, abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta do servidor no mesmo dia da ocorrência (28/6). O processo encontra-se, no momento, na fase de investigação preliminar, que possui prazo de 30 dias para conclusão, prorrogáveis por mais 30 dias. Paralelamente, a secretaria também acompanha os desdobramentos da ocorrência no âmbito criminal/Justiça.

As providências administrativas ocorrem ao final dos trabalhos da Corregedoria, que indicarão as medidas a serem tomadas no âmbito administrativo, enquanto servidor público. Dessa forma, o servidor permanece na função para a qual prestou concurso público. 

Destacamos que a Sejusp não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus profissionais. Todas as situações são acompanhadas com rigor e as medidas administrativas cabíveis no âmbito do processo legal são tomadas, guardando sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório. 

William Lopes dos Santos é policial penal efetivo desde junho de 2017. Entre dezembro de 2013 e dezembro de 2016 foi agente de segurança penitenciário contratado. William atualmente está lotado na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.”