O meliponário é um espaço destinado à criação e ao cultivo de abelhas sem ferrão, que estão ameaçadas de extinção -  (crédito: UFMG/Divulgação)

O meliponário é um espaço destinado à criação e ao cultivo de abelhas sem ferrão, que estão ameaçadas de extinção

crédito: UFMG/Divulgação

O Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) será reaberto para visitas a partir desta quarta-feira (10/7).  A entrada é gratuita e não requer agendamento prévio. O museu é uma das maiores áreas verdes de Belo Horizonte, com 600 mil metros quadrados, e conta com exposições em cartaz sobre temas diversos, plantas medicinais e arqueologia. O espaço pode ser frequentado de quarta a sábado, das 8h30 às 16h. A portaria é na Rua Gustavo da Silveira, 1035, Santa Inês, na Região Leste de Belo Horizonte.

 


Uma das novidades é um meliponário, espaço destinado à criação e ao cultivo de abelhas sem ferrão, que estão ameaçadas de extinção. Também conhecidos como “abelhas nativas”, essas abelhas polinizam a flora nativa, as lavouras e os pomares, contribuindo para a produção de alimentos e para a manutenção da biodiversidade vegetal. Além disso, as abelhas sem ferrão produzem mel, própolis e cera.


Outro destaque é o Jardim Sensorial, que propõe “mostrar mais do que os olhos estão acostumados a ver”. No local, o visitante tem a oportunidade de sentir a textura das folhas, o cheiro das plantas aromáticas, o sabor das plantas comestíveis. Segundo a UFMG, a programação se trata de uma experiência sensorial total, que envolve a observação da natureza e do som dos pássaros. 

 


Viagem ao passado


Estão disponíveis para visitação peças arqueológicas que datam de até 14 mil anos, remetendo a antigas populações indígenas do território brasileiro e mineiro. Nessa exposição também são oferecidas informações sobre as tecnologias usadas na fabricação desses artefatos. 

 


O museu também abriga o Presépio do Pipiripau, um patrimônio da arte popular de Belo Horizonte, que conta a história da vida e da morte de Jesus Cristo. Criado pelo artesão Raimundo Machado no século passado, o presépio sincroniza 586 figuras móveis em 45 cenas complexas. As sessões são às 10h, às 11h, às 15h30 e às 16h30.

 

*Estagiária sob a supervisão do subeditor Fábio Corrêa