Motorista jogou carro no meio da multidão e matou três pessoas, em Juiz de Fora  -  (crédito: Divulgação/Corpo de Bombeiros )

Motorista jogou carro no meio da multidão e matou três pessoas, em Juiz de Fora

crédito: Divulgação/Corpo de Bombeiros

O motorista, de 24 anos, que dirigia o carro que atropelou 12 pessoas no estacionamento do Estádio Municipal, durante o Torneio Leiteiro das Campeãs, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, em setembro de 2023, passou por um exame de insanidade mental, e o resultado foi negativo, ou seja, nenhum problema de saúde mental foi detectado.


Com isso, o réu não foi declarado inimputável — incapaz de discernir os atos — pela Justiça. Além disso, o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa do homem foi negado, e ele seguirá preso. O atropelamento deixou três mortos e nove feridos.

 

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Na decisão dada no dia 26 de junho deste ano, os desembargadores negaram o pedido da defesa devido à complexidade do caso e ao número de vítimas.


Segundo o advogado de defesa, Walmir da Silva, o motorista aguarda a audiência de pronúncia para saber como será o julgamento do caso. Há a possibilidade de se ter um júri popular. O motorista permanece preso desde o dia 27 de outubro do ano passado no presídio de Eugenópolis.


Relembre o caso


Segundo a polícia, o motorista teria se envolvido em uma briga com desconhecidos. Ele deixou a festa e depois entrou no espaço dirigindo em alta velocidade e atropelando quem estava à frente. Ao todo, foram 12 pessoas atropeladas. Dois veículos que estavam estacionados também foram atingidos. A tragédia aconteceu em um dos dias de evento do Torneio Leiteiro das Campeãs.

 


Dionizia Marinho Lopes, de 56 anos, morreu na hora. Helena de Macedo, de 3 anos, estava no colo da mulher e foi socorrida, mas morreu na madrugada do dia 11 de setembro. Elear Maria Faião, de 58 anos, também atingida pelo carro, faleceu quase 25 dias depois do atropelamento.


Após o crime, o motorista foi espancado e socorrido em estado grave. Ele tem passagens criminais por agressão à ex-companheira e por desentendimento familiar. Vítimas e testemunhas do atropelamento foram ouvidas pela Polícia Civil.


A hipótese de acidente alegada pela defesa de Geovani foi descartada pela polícia, que afirmou que a tragédia foi intencional. Depois da finalização do inquérito, o motorista responde por homicídio triplamente qualificado — três consumados e oito na forma tentada na Justiça.