Equipes do Corpo de Bombeiros seguem no Parque Ursulina de Mello na manhã desta sexta-feira (12) -  (crédito: Jair Amaral/E.M./D.A. Press)

Equipes do Corpo de Bombeiros seguem no Parque Ursulina de Mello na manhã desta sexta-feira (12)

crédito: Jair Amaral/E.M./D.A. Press

O Corpo de Bombeiros trabalha para evitar que o incêndio de grandes proporções que atingiu o Parque Ursulina de Mello, no Bairro Castelo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, nessa quinta-feira (11), apresente novos focos. Dezessete militares em cinco viaturas estão empenhados no rescaldo na manhã desta sexta-feira, na altura da na Rua Castelo de São Jorge. O trabalho da corporação já dura cerca de 15 horas.

 

 

Temos uma estimativa inicial de 6 hectares queimados, mas isso pode passar por uma revisão, ainda estamos no trabalho de monitoramento, alçando alguns voos com drones para se ter um número exato”, explicou o porta-voz dos bombeiros, Tenente Henrique Barcellos.

 

Também de acordo o militar, a causa do incêndio ainda não foi esclarecida e, neste momento, a corporação concentra os esforços em vasculhar a região em busca de possíveis novos focos. “A mata densa do parque tem dificultado o trabalho dos bombeiros”, explica o tenente.

 

 


No local ainda é possível observar muita fuligem no ar. O cheiro de vegetação queimada podia ser sentido antes mesmo da equipe de reportagem chegar próximo ao parque. De acordo com os bombeiros, a previsão é que a fumaça se dissipe nos próximos dias, mas enquanto isso, os moradores dos arredores do parque sofrem as consequências e relembram o desespero dessa quinta-feira. 

  

 

"Foi tudo muito rápido”, conta Ana Laura Oliveira, que é moradora do Bairro Castelo há 10 anos. O apartamento dela fica em frente ao local do incêndio. “Mesmo fechando todo o apartamento, nós ficamos bem sufocados com a fumaça. Ainda segundo Ana Laura, em todo esse tempo que mora na região, ela nunca havia presenciado um incêndio "com essa intensidade”.

 

*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais