Ela foi presa em flagrante nessa terça-feira (16/7) após tentar acessar a sala de observação da UPA sem autorização -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Ela foi presa em flagrante nessa terça-feira (16/7) após tentar acessar a sala de observação da UPA sem autorização

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Uma mulher de 27 anos, suspeita de cometer injúria racial contra um porteiro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, no Bairro Guarani, na Região Norte de Belo Horizonte, está em liberdade provisória, determinada nesta quinta-feira (18/7) pela Justiça. Segundo a decisão, a investigada deve cumprir medida cautelar e está impedida de chegar a 200 metros de proximidade da vítima. 

 


O documento ainda afirma que a suspeita será monitorada pela Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa), que a encaminhará para um grupo de reflexão. 


Ela foi presa em flagrante nessa terça-feira (16/7) após tentar acessar a sala de observação da UPA sem autorização. O funcionário impediu a entrada e ela iniciou as ofensas de cunho racial contra o profissional. A Guarda Municipal foi acionada e conduziu a mulher à delegacia.

 


Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a suspeita queria entrar para acompanhar o filho, que já estava na companhia do pai na sala de observação. "Cabe destacar que nas UPAs da capital é permitido somente um acompanhante por criança", apontou o Executivo em nota. 



A Polícia Civil informou que fez o registro de injúria racial e que a suspeita foi conduzida e ouvida por meio da Central Estadual do Plantão Digital, tendo a prisão em flagrante ratificada. "A mulher ficará à disposição da Justiça. Um inquérito policial foi instaurado para a apuração do caso", conclui.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice