O Aeroporto de Confins informou que não enfrenta problemas nos próprios sistemas, mas algumas companhias aéreas podem registrar atrasos -  (crédito:  Reprodução / Pedro Nicoli / BH Airport)

O Aeroporto de Confins informou que não enfrenta problemas nos próprios sistemas, mas algumas companhias aéreas podem registrar atrasos

crédito: Reprodução / Pedro Nicoli / BH Airport

Voos com destino e partida do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana, registraram atrasos deste a manhã desta sexta-feira (19/7). Os registros acontecem em meio a um apagão cibernético global, que está gerando instabilidades em voos, bancos e emissoras de televisão de todo o planeta nas últimas horas.

 

Todos os voos são da companhia aérea Azul. Até às 16h, quase 150 voos que partem ou tem destino no Aeroporto de BH sofreram atrasos ou foram cancelados, conforme informou a BH Airport, administradora do terminal. 

 

Os atrasos acontecem pois o apagão no serviço global de tecnologia da informação impacta diretamente o sistema de reservas e operação na aviação mundial. O Aeroporto de BH informou que não enfrenta problemas nos próprios sistemas, mas algumas companhias aéreas podem registrar atrasos. A orientação é acompanhar o painel de embarque e desembarque.

 

 

De acordo com a Azul, alguns voos da companhia sofreram atrasos pontuais na manhã desta sexta-feira. Para quem tem algum voo programado, mas ainda não realizou o check-in, a Azul indicou que os passageiros cheguem mais cedo e dirijam-se ao balcão de atendimento da companhia.

 

Em nota, a BH Aiport informou que, até às 16h, 54 voos da Azul que partiram do terminal decolaram com atraso. Outros 60 voos que tinham o aeroporto como destino atrasaram na partida. 13 voos que partiriam do terminal e outros 16 que iriam se dirigir para o aeroporto foram cancelados.

 

 

Impacto Global

 

Um apagão de tecnologia está provocando problemas em diversas partes do mundo, afetando bancos, empresas de mídia, aeroportos e até mesmo serviços de emergência. A Crowdstrike, uma empresa de segurança on-line fundada em 2011,  é apontada como responsável pela falha. De acordo com ela, o problema foi causado em razão de um defeito em uma atualização do sistema. A pane fez com que o Windows travasse e exibisse uma tela azul, impactando aplicativos como Microsoft Teams, PowerBI e Fabric, que começaram a apresentar instabilidade. O problema afeta apenas o sistema operacional da Microsoft.

 

 

A Crowdstrike tem o objetivo de proteger algumas das maiores empresas do mundo de ataques cibernéticos e esclareceu que o apagão não tem relação com um ataque hacker.

 

"A Crowdstrike está ativamente trabalhando com clientes impactados por um defeito encontrado em uma atualização de conteúdo para servidores Windows. Servidores Mac e Linux não foram impactados. Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético", afirma a nota.

 

"O problema foi identificado, isolado e um conserto está sendo feito. Encaminhamos os clientes ao portal de suporte para as mais recentes atualizações e vamos continuar oferecendo atualizações completas e contínuas em nosso site."

 

 

"Nós também recomendamos que as organizações se certifiquem de que estão se comunicando com representantes da Crowdstrike através de canais oficiais. Nossa equipe está totalmente mobilizada para assegurar a segurança e estabilidade de clientes da Crowdstrike."

 

A Microsoft também emitiu uma declaração, através de seu porta-voz: "Estamos cientes de um problema afetando aparelhos Windows devido a uma atualização de uma plataforma de software terceirizada. Nós avisamos que uma solução está por vir".