A audiência de custódia foi realizada na manhã desta terça-feira, no Fórum de Itumbiara -  (crédito: Flirck)

A audiência de custódia foi realizada na manhã desta terça-feira, no Fórum de Itumbiara

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O processo sobre a médica Cláudia Soares Alves, presa em flagrante pelo sequestro de uma recém-nascida, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), na última terça-feira (23/7), correrá sob segredo de Justiça. A decisão é do juiz Bruno Leopoldo Borges Fonseca, que conduziu a audiência de custódia, realizada na manhã desta quinta (25/7).

 

O juiz decidiu também que a médica seguirá presa, segundo informações da Polícia Civil de Goiás.


A audiência de custódia foi realizada no Fórum de Itumbiara, em Goiás, onde a médica reside. O advogado de defesa, Vladimir Rezende, usa como argumento que sua cliente tem problemas de distúrbio psicológico.


 

Em seu depoimento na Delegacia de Polícia Civil de Itumbiara, a médica disse, segundo o delegado Carlos Antônio Fernandes, que teria feito uso de medicação e que, por isso, teria entrado no hospital e sequestrado a bebê. “Mas ela não informou qual seria esse remédio que teria tomado."


Na casa da médica, quando foi cumprido um mandado de busca e apreensão, foram encontradas diversas roupas de recém-nascido, além de um enxoval completo e também uma cadeira de transporte, em veículo, de criança.


O pai da bebê, Édson Ferreira, disse que a médica teria se apresentado a ele como pediatra, iria olhar a criança, que precisaria ser amamentada e que por isso a levaria.


Ainda segundo a defesa da médica, ela faz acompanhamento psiquiátrico há alguns meses, desde que sua mãe morreu e tomava medicamentos controlados.


Uma das teses da defesa, a de que a médica estaria grávida, caiu por terra, com exames realizados pelos médicos de Itumbiara. O advogado teria mudado essa versão, durante a audiência, alegando que na verdade, a médica teria tido uma suposta gravidez e que por conta disso, a medicação foi modificada.