O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), sancionou a Lei Nº 11.727 que institui o Dia Municipal do DJ. A data será comemorada anualmente no dia 9 de março, também Dia Mundial do DJ.
O decreto foi sancionado nessa quarta-feira (24/7) e a normativa tem origem no Projeto de Lei nº 910/24, de autoria do vereador Wilsinho da Tabu (Podemos). Para o vereador, essa data celebra os DJs como “curadores de cultura e promotores de inclusão social, que elevam a atmosfera de nossos eventos e enriquecem a experiência cultural da cidade”.
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Wilsinho também justifica que a valorização desses profissionais faz com que a capital mineira se afirme como centro de inovação e criatividade e se fortaleça como cenário artístico local e internacional.
“Os DJs são peças fundamentais na indústria criativa e no turismo, contribuindo significativamente para a economia local. Eles não apenas entretêm, mas também educam musicalmente a população, promovendo a diversidade e dinamismo cultural”, afirma o vereador na justificativa do projeto de lei.
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O DJ belo-horizontino Gabriel Contin Michetti, conhecido pelo nome artístico Gacco, apoia essa iniciativa justamente por esses quesitos de incentivo à cultura e de inclusão social.
“Quanto mais promovermos ações culturais envolvendo movimentos artísticos, vamos melhorar a questão da inclusão social, até para muita gente que não tem condição. A música acaba abrindo a porta nesse ponto”, diz. Gacco acredita que a capital mineira tem uma boa estrutura para receber e formar novos DJs.
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Na profissão desde 2016, DJ Kingdom é um dos nomes mais conhecidos nesse cenário. A artista, de Contagem, na Grande BH, também destaca a importância dessa celebração. "O DJ exerce um papel muito democrático nas pistas belo-horizontinas! Trazer cada vez mais pra perto a diversidade do nosso público e do nosso amplo catálogo musical, faz com que as pistas de dança da nossa cidade sejam memoráveis para quem as dança!", comenta.
"Que seja uma data para que a gente celebre e reconheça a importância da valorização do DJ e sua atuação na história cultural de BH", conclui Kingdom.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice