Investigação foi conduzida pela delegacia de Taiobeiras, em Minas Gerais -  (crédito: Divulgação / PCMG)

Investigação foi conduzida pela delegacia de Taiobeiras, em Minas Gerais

crédito: Divulgação / PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nesta terça-feira (30/7), a investigação sobre o estupro coletivo de dois adolescentes, ambos de 13 anos, ocorrido no começo de abril deste ano, no município de Curral de Dentro, Região Norte do estado.

 

 

Os três suspeitos, de 18, 19 e 20 anos, foram indiciados por estupro de vulnerável, enquanto um adolescente, de 17, é investigado por ato infracional.

 

 

 

Segundo as apurações realizadas pela Delegacia de Polícia Civil em Taiobeiras, no dia dos fatos, os três suspeitos e o adolescente teriam levado as vítimas, uma menina e um menino, de carro para uma área afastada de Curral de Dentro. No local, mediante grave ameaça, praticaram com eles conjunção carnal e atos libidinosos.

 

 

Delegada explica investigações

 

Durante as investigações, no dia 17 de maio, policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão e de prisão temporária contra os três homens maiores de idade. Os aparelhos celulares deles foram apreendidos e enviados para perícia.

 

 

A delegada responsável pela investigação, Mayra Coutinho, destacou que, com a apreensão dos celulares, a conclusão dos laudos periciais e demais elementos apurados, foi possível colher indícios de autoria e participação dos suspeitos.

 

 

 

"Os envolvidos foram indiciados pelo crime de estupro de vulnerável majorado pelo concurso de pessoas, além de corrupção de menores, por terem cometido o delito em comunhão de desígnios com um adolescente", explicou a delegada.

 

 

Ela ressaltou que, mesmo sem ameaça, comete o crime de estupro de vulnerável quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos, independentemente do consentimento desta.

 

 

Com o fim da investigação, o inquérito foi encaminhado à Justiça. Segundo a delegada, foi feito o pedido das prisões temporárias em prisões preventivas. O trio permanece preso.