Uma mulher de 35 anos, que estava grávida de 20 semanas, de gêmeos, foi assassinada a tiros em uma casa de Iturama, no Triângulo Mineiro. O marido dela encontrou o corpo na tarde da última sexta-feira (5/7). Segundo relatos de vizinhos, por volta das 9h alguns barulhos de tiros foram ouvidos, mas, inicialmente, eles acreditaram que teriam sido explosões de bombinhas.

 

Um homem, suposto amante da vítima, de 44 anos, foi preso em flagrante por policiais militares lotados na cidade. Os dois teriam tido um relacionamento extraconjugal e a vítima estaria grávida dele.

 

A mulher, que foi baleada no antebraço, na mama, clavícula e cabeça, era mãe de um menino de 3 anos, fruto do relacionamento com o marido.

 



 

Também consta no registro policial que o marido dela sabia e aceitava o caso extraconjugal da esposa. Momentos antes dela ser morta teria avisado ao marido que se encontraria com o amante, por meio da seguinte mensagem: "Lá vem o cara, de certo não demora".

 

Depois disso, o marido contou aos militares que não conseguiu mais contato com a esposa, sendo que, ao chegar em casa a encontrou baleada. Ele ainda disse acreditar que ela estava grávida do amante porque não mantinha relações sexuais com a mesma há algum tempo.

 

Marido chama bombeiros e líder espiritual

Ainda conforme relato do marido à PM, no momento que ele viu a esposa caída numa poça de sangue e com marcas de tiros acionou o Corpo de Bombeiros e procurou a ajuda de um líder espiritual. A vítima não reagiu às manobras de reanimação e deu entrada morta no pronto-socorro de Iturama.

 

  

O suspeito foi detido na MGC-497, nas proximidades da usina de cana-de-açúcar de Iturama e de local onde ele tem propriedade rural. Segundo o registro policial, ele tentou fugir, sendo perseguido e preso pouco tempo depois.

 

Na propriedade do suspeito foram encontradas munições, duas espingardas e um revólver que teria sido utilizado no crime, já que o calibre das balas que ficaram alojadas na vítima é o mesmo desta arma.

 

Ele negou o crime, mas segundo a PM, entrou em contradição em vários momentos.

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