A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu nesta segunda-feira (8/7) a investigação do caso da morte de Thaynara Braz, de 28 anos. Ela faleceu no dia 29 de maio deste ano, após realizar dois procedimentos estéticos. De acordo com o inquérito, a jovem não foi vítima de imperícia, imprudência ou negligência por parte da equipe médica. O irmão dela, Talison Tulio Braz, e a tia, Amélia Braz, contestam o resultado das investigações.

 

“Pegaram o depoimento das nossas testemunhas hoje e de repente sai a decisão tomada. Essa decisão estava tomada a muito tempo”, diz Talison. Ele, a tia de Thaynara, Amélia Braz, e outra familiar que a acompanhou na noite de sua morte, que preferiu não se identificar, prestaram depoimento à polícia pela primeira vez na manhã desta segunda, horas antes de o inquérito ser concluído.

 



 

Talison alega que há cerca de duas semanas atrás foi até a delegacia da Polícia Civil pegar o laudo de morte da irmã e ouviu dos policiais que a equipe da clínica e o médico já tinham prestado depoimento, por isso, reforça o pensamento de que a decisão do inquérito foi tomada antes dele e dos familiares testemunharem.

 

"O que eu falei hoje não valeu de nada", diz Amélia, que também acredita que a decisão estava definida. A tia de Thaynara está desesperançosa após o resultado das investigações policiais. "A quem vou recorrer agora?", questiona.

  

 

Nesta segunda-feira, a PCMG também informou que foi constatada a devida capacitação do médico responsável para realização dos procedimentos cirúrgicos. A corporação indicou o arquivamento das apurações.

 


A investigação, realizada por meio da 2ª Delegacia de Polícia Civil Venda Nova, reuniu diversas informações, como laudos periciais e entrevistas com a equipe médica, enfermeiros e familiares da vítima.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Humberto Santos

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