A Polícia Civil do Paraná informou nesta segunda-feira (8/7) que um casal colombiano foi preso na última sexta-feira (5/7), em Curitiba, no Paraná, sob suspeita de integrar uma quadrilha especializada em furtos milionários de equipamentos de endoscopia em diversas cidades do país.

 

Um dos crimes aconteceu em uma clínica particular de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, em agosto de 2023. Na ocasião, também foram levados equipamentos para exames de ultrassom. O prejuízo, somente nesse estabelecimento, foi estimado, na ocasião, em mais de R$ 1 milhão. As prisões na sexta-feira aconteceram por meio de ação conjunta entre policiais civis do Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.

 



 

 

Conforme as autoridades, o casal era mentor e executor dos delitos, sendo que o homem capturado estava foragido com alerta vermelho da Interpol por um furto a joalheria, em 2021, avaliado em R$ 9 milhões. Ele e a mulher estavam com documentos falsos em nomes de pessoas de nacionalidade venezuelana no momento em que foram encontrados.

 

As investigações contaram com apoio da Polícia Federal e apontaram que o casal, além de Uberlândia, cometeu os furtos nas cidades de Canoas e Pelotas, no Rio Grande do Sul; Itabuna e Vitória da Conquista, na Bahia; e em Joinville, em Santa Catarina. O prejuízo é de aproximadamente R$ 2 milhões em cada um desses locais. O casal planejava um novo furto em Curitiba.

 

“Esse tipo de equipamento, caso seja vendido, precisa de uma rede de receptadores. Não se trata de um furto comum de computadores ou celulares. Estamos investigando o caso e em contato com outras polícias civis que receberam casos semelhantes em outros estados do país”, disse o delegado chefe do 9º Departamento da Polícia Civil mineira, Marcos Tadeu Brandão, em agosto do ano passado. Nesse sentido, as autoridades não divulgaram novidades da investigação ao comunicar a prisão do casal.

 

Três pessoas já haviam sido presas, em 13 de junho, em Vitória da Conquista (BA) suspeitas de integrar a quadrilha. No dia 17 do mesmo mês, a Polícia Civil da Bahia confirmou participação de pelo menos sete pessoas no esquema, sendo quatro brasileiros, dois colombianos e um uruguaio.

 

 

 

 

 

 

compartilhe