A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga uma influenciadora digital, suspeita de cometer crimes contra a honra e ameaças a outras influenciadoras e empresários de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Até o momento, 14 pessoas registraram ocorrência na delegacia do município.

 


As vítimas alegam difamação e calúnias praticadas por Emmanuely Silva Resende, de 31 anos. Natural de Divinópolis, ela vive nos Estados Unidos.

 




Conforme a PCMG, o inquérito foi instaurado para apurar as denúncias e identificar outros possíveis envolvidos no envio de conteúdos difamatórios à influenciadora, os quais são republicados por ela no Instagram. A reportagem tentou acessar, nesta quarta-feira (10/7), o perfil usado por Emmanuely para as postagens em questão, mas ele não foi encontrado. Nele, ela tinha mais de 50 mil seguidores.

 

 

Contudo, há outro perfil em que ela se identifica como Emmanuely Spinner, mesmo sobrenome do outro, porém com conteúdo mais profissional e cerca de 1,5 mil seguidores.

 


Ataques


As polêmicas começaram no início de junho, quando a influenciadora usou as redes sociais contra o ex-vereador de Divinópolis Mateus Costa. Ela o acusou de cobranças indevidas relacionadas a um apartamento que teria comprado dele. Além disso, fez várias acusações contra ele, atualmente construtor, como a de quebrar o aparelho celular dela enquanto estava no Brasil.

 


A partir daí, a influenciadora começou a postar uma sequência de ataques a várias pessoas de Divinópolis, principalmente outras influenciadoras e empresárias. Parte dos conteúdos era compartilhada a partir de mensagens privadas enviadas por outros internautas. Em alguns casos, ela abria a caixa de perguntas, o seguidor questionava sobre determinada pessoa e ela comentava.

 


Até mesmo parentes se tornaram alvos da influenciadora digital, o que fez com que a mãe da mulher – que mora em Divinópolis – se manifestasse publicamente para desmenti-la. Em uma postagem, lamentou a postura da filha, pediu desculpas pelo comportamento e chegou a dizer que faria contato com o consulado americano na tentativa de uma internação para tratamento psicológico.

 


Por enquanto, segundo a polícia, o inquérito segue em andamento para apuração de mais informações.

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