Patos de Minas: Casal perde R$ 11 mil em golpe de venda de carta de crédito -  (crédito: Rede de Noticias)

Patos de Minas: Casal perde R$ 11 mil em golpe de venda de carta de crédito

crédito: Rede de Noticias
 

Um casal de Patos de Minas caiu em um golpe e perdeu mais de R$ 11 mil ao tentar negociar uma carta de crédito de R$ 70 mil com uma empresa. O caso foi registrado nessa quarta-feira (31/7). As vítimas explicaram que acreditaram na idoneidade da firma ao pesquisarem na internet sobre ela e descobrir que ela possuía um site institucional com contatos e endereço.

 

A família contou que procurava uma carta de consórcio contemplada para comprar e achou uma pessoa em uma rede social que oferecia o produto. O golpista, se passando por representante da empresa, ligou para as vítimas dizendo que era de Uberlândia e que faria a negociação em nome do verdadeiro dono da cota.

 

O casal explicou à Polícia Militar que a negociação avançou, mas que antes de fazer a transferência entrou em contato com a empresa. O número do telefone era de Curitiba (PR) e foi encontrado no site da suposta empresa. Com a confirmação de que o homem que negociava a carta de crédito era funcionário da firma, o casal continuou a  transação.

 

 

No dia 23 de julho, as vítimas fizeram uma transferência de R$ 6.652 para uma chave Pix em nome de uma mulher. O casal perguntou quando iria receber os valores da carta de crédito, mas o golpista acabou pedindo mais dinheiro a uma suposta parcela vencida. Foi feita, então, uma nova transferência no valor de R$ 3.850 em nome da mesma mulher, mas com uma outra chave Pix, em outro banco diferente.

 

Depois desse segundo pagamento, o golpista disse que o valor cairia na conta deles até o dia 25 de julho, e pediu mais R$ 950 para quitar uma suposta taxa de Imposto de Renda. O casal fez o pagamento e, no dia estipulado, não recebeu os valores da carta de crédito. Como não houve mais contato nos dias seguintes com os supostos negociantes, eles resolveram procurar a polícia.

 

 

Na polícia foi consultado se a empresa de consórcios era credenciada pelo Banco Central para operar a venda das cartas de crédito. Foi verificado que ela não é liberada pelo Banco Central para operar. A Polícia Civil abriu investigação.