Festival levou música, atrações culturais e uma feira de gastronomia com produtores locais para o Bairro Ribeiro de Abreu, Região Nordeste de BH -  (crédito: Jair Amaral/EM/D.A. Press)

Festival levou música, atrações culturais e uma feira de gastronomia com produtores locais para o Bairro Ribeiro de Abreu, Região Nordeste de BH

crédito: Jair Amaral/EM/D.A. Press

O Festival da Onça promoveu uma festa com música, atrações culturais e uma feira de gastronomia com produtores locais, neste sábado (10/8), no Bairro Ribeiro de Abreu, Região Nordeste de Belo Horizonte. O evento faz parte de um projeto de extensão da Escola de Arquitetura da UFMG e tem como objetivo transformar espaços degradados em áreas de lazer nos bairros Novo Aarão Reis, Novo Tupi e Ribeiro de Abreu, que estão no entorno do Ribeirão da Onça.   

 

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A coordenadora executiva do festival, Letícia Ribeiro, explica que o evento acontece desde 3 de agosto. Durante essa semana, três espaços às margens do ribeirão passaram por uma transformação: o Mirante da Cachoeira, no Bairro Novo Aarão Reis; o Campinho do Conjunto CBTU, no Bairro Novo Tupi e a Região da Areia Branca, no Bairro Ribeiro de Abreu. 


“Fizemos a transformação desses três espaços ao longo da semana. Junto dessas transformações por mutirões, estamos com uma programação cultural também. Já atuamos com os mutirões, mas também trouxemos outras manifestações culturais. Até para trazer um outro público. Muita gente não sabia que tem um rio em leito natural em Belo Horizonte. Na Região Centro-Sul está todo mundo muito acostumado com os rios todos canalizados, trazemos pessoas de outras outras regiões para conhecer essa realidade e somar nessa luta”, afirma. 

 

A coordenadora executiva do festival, Letícia Ribeiro

A coordenadora executiva do festival, Letícia Ribeiro

Jair Amaral/EM/D.A. Press

 

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As transformações contam com a participação de moradores dos bairros do entorno do Ribeirão da Onça e de outras regiões da cidade. 

 


Além da construção de brinquedos, mobiliários e áreas de lazer, estão sendo plantadas mais de 300 mudas de árvores à beira do rio.

 


"Desde 2017, a Escola de Arquitetura da UFMG realiza junto à comunidade da região do Ribeirão da Onça mutirões de transformação de espaços degradados em áreas de lazer. Contamos com apoio do Conselho Comunitário Unidos pelo Ribeiro de Abreu, o Comupra, da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte, a Urbel, e do Projeto Manuelzão, da UFMG", explica o professor da UFMG e coordenador do projeto, Roberto Andrés.  

 

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Carentes de espaços de lazer

A professora Ana de Fátima Pires, de 70 anos, é moradora do Bairro Ribeiro de Abreu e foi com a família aproveitar as atrações do festival.  


“Esse espaço aqui ficou muito bom. Estamos com muita esperança do parque (Linear Ribeirão Onça) ser concluído. Há espaços sendo desapropriados. Que eles se tornem espaços para os jovens. Queríamos que fosse feita uma pista de skate também.”

 

A professora Ana de Fátima Pires foi com a família aproveitar as atrações do festival

A professora Ana de Fátima Pires foi com a família aproveitar as atrações do festival

Jair Amaral/EM/D.A. Press

 

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A professora destaca que os moradores da região precisam de espaços como o parque. “As crianças e os jovens são muito carentes de tudo”. Ela também ressalta a importância de eventos como o festival. “Que aconteça mais vezes”.

 

Ana conta que foi avisada do evento pela filha. “Ela me ligou e disse que estava tendo um evento aqui. Ela estava aqui no parque com os meninos, então eu vim. Somos muito carentes desse tipo de espaço de lazer aqui no bairro”, conclui.


A enfermeira Letícia Benevides, de 20 anos, também levou a filha para aproveitar os brinquedos. “Acho super bacana. Uma coisa tranquila e para a família. As crianças curtem. É uma iniciativa maravilhosa”.

 

A enfermeira Letícia Benevides também levou a filha para aproveitar os brinquedos

A enfermeira Letícia Benevides também levou a filha para aproveitar os brinquedos

Jair Amaral/EM/D.A. Press