Uma ação da Polícia Militar no fim de semana, no Bairro Palmeiras, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, evitou uma tragédia. Dois homens estavam circulando em torno de uma casa onde ocorria um velório. Estranhando a presença dos suspeitos, que permaneciam do lado de fora e andavam de um lado para o outro, os policiais decidiram se aproximar. Para surpresa deles, um dos suspeitos saiu em disparada.
Os policiais iniciaram uma perseguição. Em determinado momento, o fugitivo descartou um revólver no meio da rua, próximo a uma esquina. A arma foi recolhida, e o suspeito foi capturado.
A arma estava equipada com um adaptador que permitia o uso de diversas munições, semelhante a um carregador de submetralhadora. Além disso, foi encontrado um segundo carregador com vários cartuchos do mesmo calibre.
Enquanto isso, o segundo suspeito pulou em um barranco íngreme e coberto por mato alto, tornando o local de difícil acesso. Outras viaturas foram acionadas, cercaram a área e conseguiram localizar e prender o homem.
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Durante uma varredura no percurso de fuga, os policiais encontraram marcas de sangue. Seguindo essas marcas, chegaram a uma casa onde, ao vasculharem o local, encontraram debaixo de um tanque uma pochete contendo um revólver carregado, duas cartelas de munição e dois celulares, conforme relatado pelo sargento Machado, do GEPAR.
Em seguida, um homem foi encontrado escondido debaixo de uma escada de alvenaria e também foi preso.
Durante o interrogatório, o suspeito revelou que estava na companhia de outro homem, que teria chegado de Belo Horizonte e estava em Governador Valadares há uma semana.
Confissão
O suspeito informou aos policiais que o crime havia sido encomendado para atacar os participantes do velório. A vítima do velório era membro de um grupo rival no tráfico de drogas. Ele também revelou que, no momento da prisão, eles estavam a caminho para cometer o crime.