Itens apreendidos durante a busca e apreensão na casa da suspeita  -  (crédito: PMMG/Divulgação )

Itens apreendidos durante a busca e apreensão na casa da suspeita

crédito: PMMG/Divulgação

Uma mulher de 24 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta terça-feira (13/8), em Montes Claros, Região Norte do estado. Ela é suspeita de participar de uma associação criminosa que vendia atestados médicos falsificados para funcionários de empresas públicas e privadas.

 

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De acordo com a PCMG, a mulher foi detida durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua casa. No imóvel, os policiais apreenderam:


  • mais de R$ 5 mil em espécie; 
  • carimbos em nome de médicas com número do Conselho Regional de Medicina (CRM);
  • vias em branco de papel timbrado de um posto de saúde municipal aptas para preenchimento; 
  • cópia de um exame de gravidez, possivelmente falsificado; 
  • telefones celulares;

 

 

Serviço divulgado nas redes sociais


A PCMG informou que o serviço era amplamente divulgado em redes sociais e em publicidade impressa que era afixada perto de unidades de saúde, pontos de ônibus e locais de grande circulação de pessoas.

 

 

As investigações apontam que a negociação ocorria por meio de aplicativo de mensagem. Os envolvidos combinavam valores, conforme a complexidade e a quantidade de dias em que os atestados deveriam ser preenchidos. Após o acordo, os pagamentos eram feitos por Pix ou dinheiro.

 


O delegado Cezar Salgueiro explica que os valores dos atestados falsificados variavam entre R$ 60 e R$ 140. “Os valores pagos variavam conforme a quantidade de dias. Mais dias, mais caro. Os adquirentes justificavam os dias não trabalhados com o documento falso. Apuramos também, uma grande demanda na contratação destes atestados”, afirmou.

 

 

 

Segundo o delegado, outros dois suspeitos foram identificados. Além disso, a mulher confessou seu envolvimento e explicou a sua função dentro do grupo. “O trio se uniu para cometer os crimes em troca de vantagem financeira. Eles teriam iniciado a fraude no início do ano de 2024", explicou.


Salgado ressalta que o trio pode ser indiciado por associação criminosa, adulteração de documento público/particular e falsidade ideológica. As investigações continuam.