Menino estava internado desde segunda-feira (12/8). Agora, ele segue em tratamento no Hospital Infantil João Paulo II, também em BH

       -  (crédito: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Menino estava internado desde segunda-feira (12/8). Agora, ele segue em tratamento no Hospital Infantil João Paulo II, também em BH

crédito: Edésio Ferreira/EM/D.A Press

A criança de 8 anos que precisou de atendimento médico depois de beber soda cáustica em uma escola municipal de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, recebeu alta do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital João XXIII, no Centro da capital. O menino estava internado desde segunda-feira (12/8). Agora, ele segue em tratamento no Hospital Infantil João Paulo II, também em BH. 


 

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A intoxicação aconteceu na Escola Municipal Lívio Múcio Conrado Silva, no bairro Palmital. O aluno bebeu um produto de limpeza, à base de soda cáustica, que estava dentro de uma garrafa de energético. O produto foi levado por uma funcionária da instituição. 


 

Fernando Kneipp, pai do menino, informou à reportagem que o químico causou lesões no esôfago e estômago da criança. Apesar da alta médica do CTI, ele tem recebido alimentação via nasal.


 

 “Os médicos do João XXIII, que por sinal são muito competentes, acharam melhor retirá-lo do CTI e enviar ele para o hospital da criança”, disse. 


Como aconteceu? 


Conforme o boletim de ocorrência, a docente afirmou que ao receber a garrafa ela a “guardou” atrás de sua mochila. No entanto, o recipiente foi encontrado por um colega do menino, que o ofereceu à criança. 


 

 

 

Depois de ingerir o produto, o menino começou a passar mal e a vomitar. Ele foi socorrido por um funcionário que estava na sala de aula e levado para a Santa Casa de Lagoa Santa. Após os primeiros atendimentos, a vítima foi transferida para o pronto socorro do João XXIII.


 

Ainda segundo o registro policial, o pai do menino relatou que recebeu uma ligação da professora informando que o filho tinha ingerido um produto desengordurante e sido levado para o posto de saúde. Por meio de nota, a Prefeitura de Lagoa Santa informou que uma sindicância foi aberta para apurar como o produto foi parar em sala de aula, por não se tratar de um produto de uso da unidade escolar. “A Secretaria e a Escola acompanham de perto o caso e prestam o apoio necessário nesse momento.”