Visitação ao Parque Nacional da Serra do Cipó é suspensa devido a incêndio de grandes proporções no local -  (crédito: Redes Sociais/Reprodução)

Visitação ao Parque Nacional da Serra do Cipó é suspensa devido a incêndio de grandes proporções no local

crédito: Redes Sociais/Reprodução

Sete unidades de conservação de Minas Gerais registraram incêndios em vegetação nesta terça-feira (20/8). Até às 16h, militares do Corpo de Bombeiros combatem as chamas em Ouro Preto, Cordisburgo, Moeda e Tiradentes, na Região Central; Araponga, na Zona da Mata; Baependi, no Sul de Minas; e Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além disso, as guarnições também atuam na Serra do Cipó, em Jaboticatubas e Santana do Riacho, na Grande BH.


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Segundo levantamento divulgado pelos bombeiros, o fogo atinge o Monumento Natural Peter Lund, em Cordisburgo; o Monumento Natural Itatiaia, em Ouro Preto; o Parque Estadual Serra do Brigadeiro, em Araponga; o Monumento Natural Serra da Moeda, em Moeda; a Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Nova Lima; o Refúgio de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José, em Tiradentes; e o Parque Estadual Serra do Papagaio, em Baependi.


 

 

Na Grande BH, no Parque Nacional da Serra do Cipó, o incêndio consome a vegetação desde domingo (18/8). A chefe do Núcleo de Gestão Integrada Cipó-Pedreira do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Romina Belloni, informa que o fogo começou nas proximidades de uma empresa e há vários focos de incêndio às margens da MG-10.

 

A área atingida, segundo o Instituto, é de 478 hectares. Otimista, Belloni relata que a situação está controlada, mas ainda é necessário monitoramento para evitar que os focos reascendam. “Estamos em uma força-tarefa com a Polícia Militar de Minas Gerais, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e brigadistas voluntários do Guardiões da Serra do Cipó”, detalha.

 

 

Ainda de acordo com a representante do ICMBio, cerca de 75 pessoas atuam diariamente no local, divididas entre trabalho em campo e logística. O helicóptero do Instituto Estadual de Florestas (IEF) também está auxiliando no combate às chamas.