No acidente, a frente do Porsche ficou inteiramente destruída. O motorista nada sofreu, mas seu amigo, morreu -  (crédito: Redes sociais/Reprodução)

No acidente, a frente do Porsche ficou inteiramente destruída. O motorista nada sofreu, mas seu amigo, morreu

crédito: Redes sociais/Reprodução

A audiência de julgamento de Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, de 32 anos, foi marcada para o dia 20 de outubro deste ano. Ele dirigia um Porsche que bateu em um poste e capotou na Avenida Barão Homem de Melo, no Bairro Estoril, Região Oeste de BH, em dezembro de 2023. O acidente resultou na morte do amigo Cayque Pelegrino Tavares, também de 32 anos, que estava no banco do carona.

 

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O empresário será julgado pelo Tribunal do Júri da comarca de Belo Horizonte pelo crime de homicídio doloso, quando se assume o risco de matar. Inicialmente, o motorista havia sido indiciado por homicídio culposo qualificado, com o agravante de estar embriagado e com a habilitação cassada. No entanto, durante a audiência de custódia, realizada em 12 de dezembro de 2023, foi acatado o entendimento do Ministério Público de que o empresário deveria responder por dolo eventual.

 


Chiatti tornou-se réu por homicídio qualificado em julho de 2024. A denúncia, enviada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi aceita pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 17 de junho.


Relembre o caso 

 

Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti dirigia seu Porsche pela Avenida Barão Homem de Melo na madrugada do dia 11 de dezembro de 2023 quando bateu em um poste em alta velocidade. O lado direito do carro, onde se encontrava Cayque Pelegrino Tavares, ficou completamente destruído. O passageiro foi arremessado a cerca de 20 metros de distância devido à força do impacto e morreu no local.

 

O motor também foi lançado de seu compartimento. Após a colisão, o marcador de velocidade estava travado em 250 quilômetros por hora. Chiatti se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele foi detido no mesmo dia e, no dia seguinte, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. No entanto, saiu da prisão 20 dias depois do acidente, beneficiado por um habeas corpus.

 

 

Câmeras de segurança registraram o momento do acidente.

 


 

O empresário dirigia sem habilitação há 12 anos. Segundo o delegado da Polícia Civil, Marcos Pimenta, o motorista iniciou o processo de primeira habilitação em 2011 e obteve uma permissão para dirigir, com validade de um ano. Durante esse período, porém, o motorista recebeu uma multa gravíssima. Como consequência, não pôde obter a habilitação definitiva.