Sargento foi morto numa tentativa de assalto quando voltava para casa -  (crédito: Redes sociais)

Sargento foi morto numa tentativa de assalto quando voltava para casa

crédito: Redes sociais

Um dos assaltantes que mataram o sargento PM Hebert Oliveira da Silva, de 35 anos, na BR-352, altura de Onça do Pitangui, Região Centro-Oeste de Minas Gerais, por volta das 22h de domingo (25/8), Adriel Deivid Viegas Leão, de 20, morreu e o segundo, Rafael Libério Moreira de Faria, de 21, que levou um tiro na perna, está preso.


Segundo informações da Polícia Militar, o sargento, que nasceu em Ribeirão das Neves, mas era lotado na Companhia Independente de Pará de Minas. Ele, que era solteiro, tinha ido a Ribeirão das Neves, visitar a família, encontrar os pais e ficava sempre na casa da irmã, e retornava para casa, passando pela rodovia, quando foi abordado pela motocicleta com dois ocupantes.


 

Ele parou sua moto e ao ver a arma nas mãos de um dos assaltantes, sacou seu revólver. Houve uma troca de tiros e o policial foi alvejado no peito. Um dos ladrões, Rafael, levou um tiro na perna esquerda.


E com o revide - o sargento disparou três vezes, e Adriel quatro - os ladrões fugiram.


Segundo a major Layla Brunella, Adriel se dirigiu a Onça do Pitangui, onde sua mãe reside. Lá, num lote vago, abandonaram a motocicleta, que tinha sido roubada, antes da tentativa de assalto, que resultou no assasinato do sargento. E junto, Adriel deixou, também, sua arma.



 

Ele parou sua moto e ao ver a arma nas mãos de um dos assaltantes, sacou seu revólver. Houve uma troca de tiros e o policial foi alvejado no peito. Um dos ladrões, Rafael, levou um tiro na perna esquerda.


E com o revide - o sargento disparou três vezes, e Adriel quatro - os ladrões fugiram.


Segundo a major Layla Brunella, Adriel se dirigiu a Onça do Pitangui, onde sua mãe reside. Lá, num lote vago, abandonaram a motocicleta, que tinha sido roubada, antes da tentativa de assalto, que resultou no assasinato do sargento. E junto, Adriel deixou, também, sua arma.


Depois disso, se dirigiram à casa da mãe de Adriel. Lá, pegaram o carro da genitora e, este e a namorada de Adriel, vieram para Belo Horizonte. No carro também estava Rafael, que estava ferido.


No caminho, Adriel ligou para um comparsa de BH, pedindo para ajudá-lo a fugir. Este homem esteve com Adriel e Rafael, na UPA Noroeste, onde o segundo foi deixado. E lá, os médicos se comunicaram com a PM, falando sobre o homem ferido a bala.


Enquanto isso, segundo a Major Layla, uma guarnição chegou ao local onde o sargento tinha ficado. Ele ainda tinha os sinais vitais e foi levado a um hospital, em Pitangui, onde veio a falecer.


Na UPA Noroeste, os policiais conseguiram a descrição do carro usado por Adriel Para a fuga. O comparsa, segundo Rafael, tinha dado algumas dicas para que Adriel fugisse ao cerco policial.


E com a placa e a descrição do veículo, os policiais chegaram até um Drive-in, na Avenida Antônio Carlos. Adriel estava com a mãe e a namorada, segundo a major Layla.


“Ele mandou que as duas saíssem do quarto, pela porta da frente, enquanto fugir pelos fundos. Chegou a um segundo quarto, mas acabou cercado. Não obedeceu às ordem para que largasse a arma que tinha em seu poder, a pegou na casa da mãe, mas não obedeceu e a apontou para os militares, que atiraram e ele acabou atingido e veio a falecer”, diz a major, que confirmou que ele chegou a ser socorrido, para o Hospital do Pronto Socorro João XXIII, onde faleceu.


Com Adriel, os policiais apreenderam um revólver calibre 38. Rafael foi preso depois de ter sido medicado e ter a bala retirada da perna. Ele foi levado para o Batalhão da Polícia Militar, juntamente com a namorada e a mãe de Adriel, que são apontadas como testemunhas, no entanto, podem ser transformadas em réus, por tentar ajudar na fuga.



Ficha suja


Um levantamento feito pela Polícia Militar apontou que Adriel era ficha suja. Ele já foi preso 27 vezes, por ameaças de morte, roubo e tráfico de drogas.


“Existe um relato, de um policial militar, que efetuou uma dessas 27 prisões e que conta ter sido ameaçado por ele. Adriel, inclusive, segundo testemunhas, espalhava que iria se vingar do policial que o prendeu”, diz a major Layla.


Rafael, o comparsa e co autor da morte do sargento Herberth, também era fichado. Ele tem 10 passagens pela polícia.


Militar exemplar


O sargento Herberth era visto como um exemplo, pleos colegas. Ele tinha 10 anos de Polícia Militar. Fez o curso de soldado em 2014. Pouco tempo depois, fez o curso de sargento.


A major Layla foi sur professora no primeiro curso. “Nossa, era um policial exemplar, muito família e, também, muito aplicado. Já chorei hoje. É que muitos dos alunos, daquela turma, me mandaram mensagens, falando e lamentando a morte dele. Uma pena. Estou muito sentida”.


O militar era, segundo ela, muito humilde e tinha uma conduta irretocável. Além de ser um militar aplicado, era muito família, ligado aos pais e irmãos. Tinha o hábito de ficar hospedado, quando ía a Ribeirão das Neves, na casa de sua irmã.