As investigações acerca do estupro coletivo de uma menina de 14 anos em Betim, na Grande BH, em julho deste ano, foram finalizadas pela Polícia Civil na última segunda-feira (26/8) com o indiciamento de três homens. Na época, a adolescente foi estuprada por três jovens, que eram seus vizinhos. Dois deles, um de 23 anos e outro de 26, já se encontram presos, mas um de 22 anos está foragido.
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De acordo com a Polícia Civil, antes do crime, dois suspeitos começaram a conversar com a vítima e marcaram outra conversa na porta da casa do mais jovem. Os dois indivíduos convidaram ainda uma terceira pessoa, que seria o homem de 26 anos, e ludibriaram a adolescente para que ela entrasse na casa. No interior do imóvel, os três indiciados levaram a menina até um quarto, apagaram a luz e cometeram o estupro.
Ao fim do crime, os indivíduos levaram a adolescente até a sala da residência, onde a namorada do dono da casa e um outro homem estavam. Além de ser o dono da casa onde o crime aconteceu, o homem foragido também é um cantor de funk de Betim. De acordo com a Polícia Civil, a menina também foi ameaçada e só conseguiu relatar o crime para a mãe quatro dias depois.
A delegada Karla Moreira Lima, responsável pelo caso, contou que durante a investigação percebeu até mesmo um certo deboche por parte de um dos indiciados. “O indivíduo de 23 anos ameaçou a vítima dizendo que 'se desse ruim para ele, daria para ela também' e, de forma debochada, levou uma pílula do dia seguinte para a adolescente tomar. Afirmou que, se ela não tomasse, acabaria engravidando. Então, a gente percebe que eles não tiveram nenhuma empatia antes e depois do crime”, ressaltou.
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As investigações apontaram que o indiciado de 22 anos, um cantor de funk, realizou atos libidinosos, o de 23 anos era motorista de aplicativo e cometeu conjunção carnal e o de 26 anos, também cantor de funk, segurou os braços e os cabelos da menina enquanto os outros dois praticavam o abuso.
De acordo com a Polícia Civil, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa dos suspeitos e os celulares foram apreendidos. Por meio do conteúdo presente nos celulares, os policiais conseguiram encontrar conversas incriminadoras e diversas fotos com adolescentes dentro da casa onde o crime aconteceu.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice