Um avião ATR da Voepass fez um pouso imprevisto em Uberlândia (MG), no início da noite desta quinta-feira (15). Segundo fontes no aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato, o problema seria uma pane elétrica. A Voepass, por sua vez, alega que foi um “transiente elétrico”. Este é o termo técnico utilizado pela ANAC.

 

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O avião é um ATR 72-600, modelo semelhante ao que caiu na última sexta-feira (9) em Vinhedo (SP), provocando a morte de 62 pessoas.

 



 

O voo PTB 221, procedente de Rio Verde (GO), iria para o aeroporto internacional de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, quando os pilotos identificaram "uma questão técnica", segundo a empresa, fazendo "um pouso técnico" em Uberlândia, às 19h14.

 

 

"A aeronave pousou com todos os sistemas operacionais em funcionamento", afirma a companhia aérea, em nota.

 

O avião tinha 38 pessoas à bordo que, de acordo com a Voepass, seriam realocadas até o destino.

 

 

Segundo a concessionária Aena, responsável pelo aeroporto de Uberlândia, o piloto declarou emergência às 18h54.

 

Por isso, o aeroporto destinou recursos do plano de emergência para atender a operação, mas não houve necessidade de ativação e todos os passageiros desembarcaram com segurança.

 

 

"Não houve impacto às operações do aeródromo", disse a concessionária, em nota.

 

A Voepass diz que não foi um pouso de emergência e, sim, um “pouso técnico”.

 

Vinhedo

 

A queda do avião em Vinhedo está sendo investigada pelas polícias Civil e Federal, além do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção a Acidentes Aéreos), setor da FAB (Força Aérea Brasileira) responsável pelas apurações.

 

Segundo a TV Globo, a caixa-preta do avião ATR-72 gravou gritos e também o copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva falando em dar potência à aeronave pouco antes da queda em um condomínio de casas na cidade do interior paulista.

 

Em seu primeiro pronunciamento após o acidente em Vinhedo, na última terça-feira (13), o comandante José Luiz Felício Filho, presidente da Voepass, afirmou nesta terça-feira (13) que a companhia aérea adota práticas internacionais de segurança e que está voltada em garantir assistência irrestritas aos parentes das vítimas do acidente aéreo que matou 62 pessoas, na última sexta-feira (9), em Vinhedo (SP).

 

Em uma gravação de vídeo, ele fez o primeiro pronunciamento desde a queda do avião ATR 72-500 em um condomínio de casas na cidade do interior paulista, matando todos os passageiros e tripulantes.

 

"Não estamos medindo esforços logísticos e operacionais para que todos recebam nosso efetivo apoio neste momento. Isso inclui transporte, hospedagem, alimentação, translado e todas as despesas pela qual nos responsabilizamos integralmente", disse o executivo.

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