As ações de combate a um incêndio de grandes proporções na Serra da Moeda entraram no terceiro dia nesta quarta-feira (21/8).


Segundo o Corpo de Bombeiros, na manhã de hoje, os militares farão um sobrevoo de helicóptero sobre a Serra para realizar um novo mapeamento, visualizar os focos e redefinir as estratégias a serem empregadas, conforme monitoramento mais recente. 


 

Está previsto também o uso de aeronave Air Tractor - aviões próprios para transporte e dispersão de água – para auxílio no combate ao incêndio.



Uma equipe de 14 bombeiros, 19 brigadistas e dois agentes do Instituto Estadual de Florestas (IEF) estão no local e trabalham no combate ao incêndio.


Na noite dessa terça-feira (20/8), foi realizado um monitoramento na região, além do combate a alguns focos de incêndio próximos a locais de residência.

 



 

Incêndio na Serra do Curral

 

Na manhã desta quarta-feira (21/8), o Corpo de Bombeiros informou que o incêndio na Área de Proteção Ambiental do Parque Serra do Cipó foi praticamente eliminado na noite de ontem. 

 

Durante a madrugada, a temperatura baixou consideravelmente na região, mas ainda assim foi feito o monitoramento da área afetada para evitar a volta das chamas.

 

Uma medição parcial estima que foram 8.500 hectares de área queimada, mas o número será confirmado durante o voo de inspeção de hoje.

 

Incêndios acima do normal

 

De janeiro a agosto deste ano, o Corpo de Bombeiros atendeu 17.090 chamados para incêndios em matas no estado, quase igualando o total de 2023, que contabilizou 17.135 ocorrências. Só no mês de agosto, já foram registradas 2.968 ocorrências. Julho  foi o pior mês no estado. Os militares foram acionados 4.517 vezes, um salto de quase 47% em comparação com julho de 2023, quando 3.074 ocorrências foram registradas. O dado corresponde aos registros em Unidades de Conservação e nas áreas urbanas.

 


Historicamente, agosto, setembro e outubro costumam ser os meses em que as demandas dos militares crescem mais por causa da expansão das queimadas em áreas florestais. O ápice das ocorrências costuma ser em setembro. Neste ano, a previsão é de que a situação se agrave ainda mais, uma vez que estão  previstas chuvas abaixo da média em várias regiões do estado, como o Norte, Noroeste e Triângulo, segundo a previsão do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

 

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