O passeio inusitado entre o mineiro Rômulo Cavalcante e o búfalo “Diferentão” na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, continua movimentando a web nesta quinta-feira (22). Em entrevista à Super Rádio Tupi, o tutor do animal explicou o motivo de estarem na cidade.


Morador do pequeno município de São José do Jacuri, a 335 km de Belo Horizonte, ele disse que veio ao Rio após ser convidado por um amigo, mas destacou que o destino final é Barretos, em São Paulo. Rômulo e o búfalo estão em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

 


Perguntado sobre a reação das pessoas quando ele chega em uma cidade grande com o “Diferentão”, ele disse: “Ninguém espera isso em uma cidade aqui como Rio de Janeiro. As pessoas se assustam. A maioria como não conhece acha que é boi, mas é um búfalo. É bem legal esse tratamento da gente aqui e do povo gostar. Tratam a gente sempre bem, com muito carinho.”


Rômulo esclareceu que não utiliza o animal como meio de transporte, pois tem uma carreta própria engatada no carro.

 


Encontro com o mar

 

O mineiro disse que se surpreendeu com a reação do animal ao encontrar o mar pela primeira vez. “Na minha cabeça ele ia amar, ele gosta muito de água. Logo que as ondas bateram nas patas dele, quando encostou só no casco dele, ele lambeu. Depois se assustou, quando a água subiu um pouco mais, ele saiu correndo. Provou que é mineiro mesmo, tem medo do mar”.

 


Participação em eventos

 

Rômulo e “Diferentão” acumulam mais de 20 mil seguidores nas redes sociais e vem conquistando cada vez mais fãs.

 

“Na região nossa, em Minas, a gente é chamado pra vários eventos, principalmente evento de cavalgada. A gente vai e sempre é sucesso. Hoje a gente é bem conhecido em Minas Gerais e agora nos outros estados.”

 

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Abordagem por agentes no Rio


Rômulo comentou sobre a abordagem dos agentes na Praia de Copacabana, no Rio. “Eu estive na terça-feira (20), não teve abordagem. Mas ontem (quarta) acredito que por alguma denúncia de maus-tratos, ou algo do tipo, mas não tem nada disso. Eles também não sabiam o que fazer, como proceder, porquê nunca viram um búfalo. A gente conversou, e disseram ‘pra evitar tumulto, se importa de retirar?”. Falei que de forma nenhuma. Fui muito bem tratado”, destacou


Rômulo reforçou que essas abordagens sempre acontecem em locais fora de Minas Gerais, mas nunca teve nenhum tipo de problema.

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