julgamento de Cláudio Gonçalves do Nascimento pelo assassinato de Brenda Rick Cândido em maio de 2022, iniciado na manhã desta terça-feira (27/8), foi suspenso no fim da tarde. Às 17h10 foi finalizada a apresentação da tese da defesa. Após o aviso de réplica pelo Ministério Público, o juiz Ricardo Sávio suspendeu os trabalhos, que serão retomados amanhã pela manhã.

 

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Durante a sessão, que teve início às 8h46, Cláudio negou ter cometido ou ser o mandante do crime. Ao ser questionado se sabia quem teria matado Brenda, respondeu: “Pelo que foi falado, foi o Joelson”.


Das seis testemunhas arroladas para o caso, duas foram dispensadas. O júri é composto por três mulheres e quatro homens. 

 




Em junho de 2023, outros dois suspeitos de participação no crime foram julgados e condenados. Joelson Lauriano da Costa Filho foi condenado a 23 anos e seis meses de prisão, por homicídio e ocultação de cadáver, em regime fechado. Já sua esposa, Aline dos Santos, foi condenada a um ano e seis meses de detenção em regime aberto, pela ocultação do corpo da vítima. 


Relembre o caso


O corpo de Brenda Rick Cândido, de 45 anos, foi encontrado carbonizado em um lote vago no Bairro Goiânia, Região Nordeste de Belo Horizonte, em 4 de junho de 2022. Ela foi reconhecida por meio da arcada dentária e prótese de silicone e aparelho ortodôntico. 


De acordo com a denúncia do Ministério Público, o relacionamento da vítima com Cláudio era conturbado. Brenda registrou pelo menos dois boletins de ocorrência por ameaça e tinha medidas protetivas contra o ex-companheiro. O homem teria atraído Brenda para a casa dos outros dois suspeitos, onde foi assassinada. 


 

Em seu depoimento, Aline confessou que ajudou o marido, Joelson,  a sumir com o corpo da vítima, mas que não teria participado da morte. Ela afirmou que, no dia do crime, o marido teria mandado uma mensagem dizendo que havia “feito uma besteira”. Conforme relatado, ao chegar em casa, a mulher teria se deparado com o corpo da vítima, que não conhecia.


O corpo de Brenda foi colocado dentro do porta-malas de um carro e desovado em bota-fora às margens do Anel Rodoviário. No local, o casal ateou fogo no corpo na tentativa de ocultar o crime.

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