O sargento da Polícia Militar Hebert Oliveira da Silva, de 35 anos, morto durante uma tentativa de assalto na BR-352, foi sepultado na manhã desta terça-feira (27/8) em um cemitério de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Familiares e colegas de farda compareceram para fazer suas homenagens e se despedir do militar.

 

 

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“Vai ser muito difícil não ter ele aqui”, desabafa Thalita Camila, sobrinha do policial. Ela conta que os dois eram muito próximos e sempre tomavam a frente de iniciativas em prol da família. Devido ao trabalho, o sargento vivia longe dos familiares. “Agora eu vou ter que fazer isso sozinha, não tenho mais ele aqui”, disse Thalita, emocionada ao falar do carinho que tinha pelo tio.

 

 

Desde que entrou para a Polícia Militar, há cerca de dez anos, Hebert passou a trabalhar em cidades distantes da família. O sargento tentava uma transferência para perto da capital - a expectativa era de que a mudança ocorresse no ano que vem.

 

 



 

“Eu sentia que ele era uma pessoa muito carente, meio triste. Ele vivia sozinho”, conta Kênia Oliveira da Silva, irmã do policial. Hebert vivia em Pará de Minas, no Centro-Oeste de Minas. “Como ele não podia morar aqui, queria levar todos nós para morar junto dele”, completa a irmã.

 

 

Foi voltando para casa que o sargento sofreu a tentativa de assalto. Dois homens em uma motocicleta abordaram Hebert enquanto trafegava pela BR-352, no município de Onça do Pitangui. Ele parou a moto e, ao ver a arma nas mãos de um dos assaltantes, sacou seu revólver. Houve uma troca de tiros e o policial foi alvejado no peito. Ele foi encontrado com sinais vitais por uma equipe da Polícia Militar e levado a um hospital em Pitangui, também na Região Centro-Oeste, onde veio a falecer.

 

 

 

 

Os dois suspeitos foram localizados em Belo Horizonte na segunda-feira (26), dia seguinte à tentativa de assalto. Adriel Deivid Viegas Leão, de 20 anos, morreu após troca de tiros com policiais que foram prendê-lo. O segundo suspeito, Rafael Libério Moreira de Faria, de 21, foi deixado em um hospital após se ferir durante o confronto com Hebert e está preso.

 

 

 

 

 

 

A localização dos dois suspeitos ajuda a trazer um pouco de paz para a família do sargento, mas a dor da perda continua. “É muita saudade no meu coração e no da minha família”, desabafa Renilda Aparecida Oliveira da Silva, mãe de Hebert. “É muita lembrança, muita recordação. Foi um excelente filho. Um filho exemplar, admirado por todos”, completa.

 

 

Com informações de TV Alterosa

 

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