Três homens foram condenados nesta quarta-feira (28/8) em julgamento no Tribunal do Júri no Fórum Lafayette, localizado no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em decorrência de envolvimento no assassinato de Paulo César Leal Rocha. O crime aconteceu em 2022 na entrada de uma barbearia no Centro da capital. A Justiça, no entanto, absolveu o quarto réu, Juan P. M. C.

 

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Pablo H. S. recebeu a menor pena: 13 anos e 6 meses. Já Rozenildo G. R. foi sentenciado a 17 anos e 6 meses de reclusão, e Vinícius S. E. recebeu pena de 15 anos e 9 meses. A sentença de ambos considera, além do homicídio qualificado, a imputação de denúncia caluniosa, pois os dois prestaram declarações falsas ao apontar um responsável pela execução.

 



 

O MP lembra que Rozenildo tinha desavenças com o homem que acusou falsamente. Ele chegou a ficar preso injustamente por um mês. A imputação falsa de homicídio decorreu de inúmeras insatisfações que Rozenildo tinha com esse homem, como quando tentou se tornar sócio dele e não conseguiu. Em outra ocasião, pediu dinheiro emprestado para a compra de um veículo, mas ele se recusou a ajudar. Logo, Rozenildo tentou se vingar ao responsabilizá-lo pela morte de Paulo.

 

Ao oferecer a denúncia à Justiça, o Ministério Público informou que, em 26 de julho de 2022, no fim da tarde, os então denunciados atuaram mediante divisão de tarefas, causando a morte de Paulo. A vítima havia tomado emprestado o valor de R$ 4 mil com Rozenildo — conhecido por ter comércios de "fachada" para esconder sua atuação como "agiota". Paulo, no entanto, não vinha pagando as parcelas, e Rozenildo decidiu tramar a morte de Paulo e incriminar o seu desafeto.

 

 

No dia do assassinato, a vítima, Paulo, estacionou sua van nas proximidades de uma barraca de churrasquinho. Um dos agora condenados, Vinícius, ficou à espreita e informou Rozenildo, por telefone, a localização de Paulo.

 

Pouco depois, Rozenildo chegou ao local de carro na companhia dos demais envolvidos. Segundo o MP, Pablo e Juan desembarcaram pela porta traseira. Em seguida, os executores efetuaram disparos de arma de fogo contra Paulo.

 

A assessoria do Fórum não informou quais foram as alegações da Justiça que sustentaram a absolvição de Juan.

 

 

 

 

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