Um homem de 23 anos, identificado como Geter Gonzaga de Novais Neto, morreu depois de ser baleado em confronto com a Polícia Militar no Bairro Maria Helena, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (30/8). Além dessa região, Geter comandava o tráfico de drogas nos bairros Tony e Aglomerado do Índio e era um dos integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP) — facção evangélica do Rio de Janeiro aliada do PCC, segundo registrado no boletim de ocorrência.

 

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A Polícia Militar foi acionada por volta das 17h, quando recebeu a informação de que Geter estava traficando no Maria Helena. Militares descaracterizados foram ao local e flagraram o homem fazendo entregas de pequenos embrulhos, além de receber dinheiro na frente da residência onde morava.

 



 

Logo, diante da denúncia e movimentação suspeita, uma equipe cercou o imóvel pela frente e pelos fundos. Conforme a PM, Geter foi encontrado na sala do imóvel, quando não acatou a ordem para se render e correu para um dos quartos.

 

Narra a ocorrência que os policiais pediram a Geter para largar a arma, mas ele reagiu atirando contra os militares, que revidaram. O homem foi baleado e encaminhado em uma viatura para o Hospital Risoleta Neves, na Região de Venda Nova, mas veio a óbito pouco depois.

 

 

Passagens policiais

Além do tráfico de drogas, Geter acumulava mais de 10 passagens pela polícia por crimes como homicídio, agressão, roubo, receptação, lesão corporal e posse ilegal de arma de fogo.

 

Na casa onde ele foi localizado, a Polícia Militar apreendeu algumas buchas de maconha, 44 pinos de cocaína, uma pistola 9 mm e uma arma de fogo semiautomática, calibre 380, utilizada para atirar nos policiais.

 

Em relato aos militares, os avós do traficante relataram que viviam no local com medo, pois era frequente a entrada de pessoas armadas dentro do imóvel.

 

A perícia da Polícia Civil esteve no local e fez a liberação do corpo. A conduta dos militares será analisada pela corregedoria da corporação — procedimento de praxe em decorrência do óbito registrado na ocorrência.

 

 

 

 

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