Um homem de 62 anos foi preso nesta quarta-feira (4/9) em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sob suspeita de integrar uma organização criminosa que causou prejuízo de aproximadamente R$ 30 milhões a vários empresários no país, inclusive em Minas Gerais, informou a Polícia Civil mineira (PCMG). Ele foi detido em seu veículo na portaria de um condomínio de luxo onde residia.
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Conforme a PCMG, somente em uma das empresas-alvo do grupo, o rombo chegou a R$ 5 milhões. O golpe consistia na assinatura de falsos contratos em que as vítimas pagavam uma taxa para obtenção de crédito internacional. No entanto, os interessados não recebiam o dinheiro, uma vez que a transação ocorria por meio de um banco de fachada.
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“As investigações mostraram que o suposto banco funcionava como uma plataforma digital para pagamentos diversos, pela qual a vítima criava uma conta e mantinha ali seu aporte financeiro, acessando a plataforma apenas para realização de pagamentos. Os integrantes da organização faziam seus clientes acreditarem que estavam contratando serviços de uma instituição financeira legalizada. No entanto, o suposto banco não possuía autorização para funcionar como tal”, explicou a Polícia Civil em comunicado.
A prisão nesta quarta-feira aconteceu com apoio da Polícia Civil de São Paulo. A PCMG não deu detalhes do tamanho da organização criminosa e se outros integrantes já foram presos.