Chamas atingiram a mata do Parque Estadual Serra Verde, uma das áreas monitoradas pelo Apaga o Fogo!, em julho deste ano -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Chamas atingiram a mata do Parque Estadual Serra Verde, uma das áreas monitoradas pelo Apaga o Fogo!, em julho deste ano

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

A iniciativa Apaga o Fogo! monitora quatro áreas de vegetação em Minas, que podem ser focos de incêndio, em tempo real. Dessa maneira, usuários cadastrados podem identificar queimadas, acionar as autoridades e diminuir o tempo de resposta no combate ao fogo, algo tão recorrente neste período de seca.

 

O sistema foi desenvolvido pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em parceria com as Universidades Federais de Minas Gerais e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em 2013.

 

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A princípio, o objetivo do Apaga o Fogo! era monitorar a Reserva Biológica da UFMG, por meio de câmeras instaladas no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec). Mais tarde, o projeto foi ampliado e, atualmente, contempla a mata do Parque Estadual Serra Verde, em BH, a Serra Rola Moça, na Região Metropolitana, e a mata da UniverCemig, no município de Sete Lagoas, na Região Central do estado. 

 


As imagens registradas são processadas por algoritmos de inteligência artificial. De acordo com a Cemig, o sistema consegue identificar focos de fumaça e fogo ainda na fase inicial.


“Dessa forma, áreas de preservação ambiental são supervisionadas 24 horas por dia e ainda podem contar com ampla colaboração dos internautas. O objetivo do projeto é reduzir os registros de incêndio e interrupções de energia por meio do compartilhamento inteligente da infraestrutura das redes da Cemig”, diz Carlos do Nascimento, engenheiro de Transmissão da companhia.

 


“O Apaga o Fogo! revolucionou o sistema de controle de incêndio no Parque da Serra do Rola Moça. Temos o monitoramento por meio do aplicativo nos celulares e também nos computadores da base. Assim, conseguimos ter alguém monitorando a área 24 horas pelas ferramentas disponíveis, que também conta com satélite e grupo no WhatsApp", conta Ronnie Gilson Oliveira, voluntário da Brigada Carcará.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata