Um incêndio de grandes proporções atinge a vegetação no entorno da Serra da Piedade, altura da cidade de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (12/9).
- Tempo em MG: calor e baixa umidade predominam nesta quinta
- Escassez hídrica avança na esteira da seca em Minas
- Com 171 incêndios, Grande BH registra 46% das ocorrências em MG em 24h
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou na tarde dessa quarta-feira (11/9), às margens da rodovia MG-135, em Caeté. Segundo o histórico, as chamas estavam muito altas e se aproximavam do condomínio Cedros, localizado na região. Brigadistas do condomínio fizeram o primeiro combate e acionaram o Corpo de Bombeiros, que enviou viaturas e guarnições para o local.
Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, duas viaturas foram enviadas ao local, mas como o incêndio se alastrava e era de grande complexidade, a viatura Auto Jamanta, que tem a maior capacidade de armazenamento de água, também foi enviada ao local.
O difícil acesso ao local das chamas impediu que o veículo chegasse aos pontos mais críticos e, por isso, outras viaturas foram empenhadas. Militares também combateram as chamas caminhando até os focos.
Siga o nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Neste momento, os bombeiros do 3°BBM e de Sabará fazem o trabalho de monitoramento e rescaldo pela região. Ao menos cinco viaturas realizaram os trabalhos na manhã de hoje.
Patrimônio ameaçado
A Arquidiocese de Belo Horizonte está em alerta já que o incêndio ocorre nas proximidades do Santuário da Serra da Piedade. O fogo está distante da igrejinha da Nossa Senhora da Piedade, a menor basílica do mundo, mas o Condomínio Cedros está ameaçado.
De acordo com a assessoria de imprensa da Arquidiocese, a parte crítica do incêndio na mata já foi vencida e o fogo não afeta as peregrinações nem o conjunto arquitetônico.
Denúncia
“Foi um ato criminoso e irresponsável”. A afirmação é do reitor do Santuário Nossa Senhora da Piedade, padre Wagner Calegário de Souza. “O fogo foi colocado em dois pontos distintos, o que impossibilitou o combate ao mesmo tempo e o que aconteceu é que os dois focos se juntaram”, afirmou.
Ainda segundo o reitor, além do Corpo de Bombeiros, o combate é feito por 10 brigadistas da basílica e homens do Instituto Estadual de Florestas (IEF).