Fumaça de queimadas predomina na região entre São Sebastião da Bela Vista e Santa Rita do Sapucaí -  (crédito: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Fumaça de queimadas predomina na região entre São Sebastião da Bela Vista e Santa Rita do Sapucaí

crédito: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Mais de 40 pessoas estão empenhadas no combate ao incêndio que consome a Serra do Paredão, localizada entre São Sebastião da Bela Vista e Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. O fogo teve início na segunda-feira (9/9) e continua ativo até esta sexta-feira (13/9).

 

 

Segundo o Corpo de Bombeiros, já foram destruídos mais de 600 hectares de área. Além dos bombeiros, a Defesa Civil das duas cidades e de Heliodora, bem como brigadistas voluntários, estão envolvidos nas operações.

 

 

O trabalho dos bombeiros foi interrompido durante a noite de quinta-feira e retomado na manhã desta sexta-feira. Durante a noite, a Defesa Civil monitorou a situação. Devido às condições climáticas e ao terreno acidentado, as equipes não conseguiram se aproximar das chamas para o combate direto.

 

Fogo na serra entre Bela Vista e Santa Rita do Sapucaí

Fogo na serra entre Bela Vista e Santa Rita do Sapucaí

Terra do Mandu

 

"O incêndio apresenta vários focos ativos na serra, em áreas de difícil acesso, com mata fechada e vegetação alta, além de uma topografia íngreme e proximidade com paredões de pedra, o que impede o ataque direto às chamas", explicou o Corpo de Bombeiros.

 

 

A estratégia atual envolve a construção de aceiros para conter a propagação do incêndio e proteger as áreas residenciais próximas à mata. Além disso, foi realizado o reconhecimento da dinâmica do incêndio com o auxílio de drones.

 

Uma equipe está de prontidão para impedir que o incêndio avance além da estrada e atinja o bairro de Piedade. Outra equipe dos Bombeiros está preparada para qualquer emergência, incluindo a captura de animais em risco na serra.

 

"As equipes retornarão ao terreno nesta sexta-feira para estabelecer o posto de comando da operação e elaborar um plano com o objetivo de cercar o fogo em locais onde seja possível realizar um combate direto e eficiente, além de continuar com o combate indireto", informou a corporação.

 

Mais de 40 bombeiros, brigadistas e voluntários ajudam no combate a incêndio que dura cinco dias

Mais de 40 bombeiros, brigadistas e voluntários ajudam no combate a incêndio que dura cinco dias

Corpo de Bombeiros/Divulgação

 

Queimadas preocupam na região

 

As queimadas no Sul de Minas têm se espalhado e gerado preocupação entre autoridades e moradores. Há focos de diferentes tamanhos em várias áreas, o que tem piorado a qualidade do ar e provocado a dispersão de fumaça pelas cidades. 

 

 

Em Inconfidentes, além dos Bombeiros e membros da Defesa Civil, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IFSULDEMINAS), produtores locais e moradores estão unidos no combate a um grande incêndio que atingiu uma serra no bairro Alto da Grama. As operações continuam neste dia 12 de setembro.

 

Dois homens foram detidos pela Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA), suspeitos de incendiarem parte do Parque Estadual Serra do Papagaio, no Sul de Minas Gerais, em uma área do município de Baependi nesta semana. Também há registros de fogo no Matutu, em Aiuruoca.

 

Um homem de 63 anos foi multado em mais de R$ 1,8 milhão, suspeito de incendiar uma área de mata no bairro Cachoeirinha, em Cachoeira de Minas. Ele não está preso, mas responderá pelo crime, conforme a Polícia Militar do Meio Ambiente.

 

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Em Pouso Alegre, o carro de uma servente de pedreiro foi completamente destruído por um incêndio que começou na vegetação ao lado de sua casa. O incidente ocorreu na tarde de quarta-feira (11/9). Dona Silvanilda não conseguia acreditar no que via. O veículo estava estacionado no quintal da casa, no bairro São Fernando, próximo à rodovia Fernão Dias. A queimada teve início em uma área de capim e bananeiras, logo acima da residência. (Iago Almeida, Especial para o EM.)