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Seca: confira as cidades mineiras ameaçadas pelo racionamento de água

Os municípios de Prata, Lavras e São Gonçalo do Sapucaí sofrem com a situação de escassez hídrica

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A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) informou, nesta sexta-feira (13/9), que três cidades mineiras estão sendo impactadas com a seca e sofrem com a necessidade de racionamento de água. Os municípios são: Prata, no Triângulo Mineiro; e Lavras e São Gonçalo do Sapucaí, no Sul do Estado. Em nota, a companhia diz que “o aumento da temperatura ambiente e a secura do ar percebidos nos últimos dias no estado de Minas Gerais estão afetando a disponibilidade de água nos mananciais utilizados como captação”.

Segundo o último boletim de monitoramento de secas e impactos no Brasil, divulgado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) até agosto deste ano, pelo menos 52 municípios de Minas Gerais estavam em condições de “seca extrema” no mês passado.

A Copasa informa que, neste caso, executa ações emergenciais, quando necessário, como a utilização de caminhão-pipa, perfuração e equipagem de poços profundos e que está atenta à situação de escassez hídrica e monitora diariamente os mananciais em todo o estado.

 

 

Sul de Minas 

Duas das cidades na lista, Lavras e São Gonçalo do Sapucaí, estão localizadas no Sul de Minas. A região vem sendo impactada pelo longo período de estiagem. Segundo a Copasa, São Gonçalo do Sapucaí foi a primeira cidade da Região Sul a enfrentar o rodízio de água. 

O município de Guapé, também no Sul do Estado, emitiu, na última sexta-feira (6/9), um documento oficial declarando situação de emergência na captação de água para abastecimento de população e determinando ações corretivas.

Guapé, localizada a 291 km de Belo Horizonte e 30 km de Capitólio, é banhada pelo lago de Furnas, que, segundo o documento, está com a captação no limite. Além disso, o transformador de energia apresentou “potência insuficiente”, o que restringe a capacidade do bombeamento.

Na nota, a Copasa informa que “o término no período de restrições no abastecimento de água dependerá da normalização das condições das fontes de produção de água”.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Fábio Corrêa

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