Até essa sexta-feira (13/9), Minas Gerais era o sexto estado com mais registros de queimadas do país, com 8.464 ocorrências conforme dados do Inpe -  (crédito: CBMMG / Divulgação)

Até essa sexta-feira (13/9), Minas Gerais era o sexto estado com mais registros de queimadas do país, com 8.464 ocorrências conforme dados do Inpe

crédito: CBMMG / Divulgação

Pelo quinto dia seguido, militares do Corpo de Bombeiros combatem uma queimada aos arredores da Reserva Particular do Patrimônio Natural do Santuário Caraça, entre as cidades de Catas Altas e Santa Bárbara, na Região Central de Minas Gerais. O fogo começou na manhã de terça-feira (10/9) e permanece queimando a vegetação de Mata Atlântica nativa da região. A área queimada só poderá ser mensurada posteriormente, com auxílio de satélites.


 

Neste sábado (14/9), os militares se deslocaram para o local a fim de tentar conseguir acesso ao pico da serra onde há focos ativos. Quatro militares e 14 brigadistas, da Associação Mineira de Defesa do Ambiente, Vale e Brigada Vector, atuam na região. 


 

Até essa sexta-feira (13/9), Minas Gerais era o sexto estado com mais registros de queimadas do país, com 8.464 ocorrências. Este é o maior índice desde 2011, quando foram computados 4.423 incêndios e já se aproxima do ano anterior, 2010, quando foram feitos 8.487 registros. Nas últimas 48h, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 477 focos de incêndio, que foram possíveis de serem detectados pelo satélite de referência da entidade.

 

A serra do Caraça fica a 120 km de Belo Horizonte, e costuma receber turistas que buscam conhecer as belezas do Santuário do Caraça. A Reserva Particular do Patrimônio Natural faz parte de uma importante área de preservação ecológica: a mata atlântica. O local conta com uma biodiversidade muito grande, com muitas espécies de fauna e flora.


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Além da beleza e das cachoeiras, a Serra do Caraça também chama a atenção por outro motivo. O lobo guará, considerado o maior canídeo da América do Sul, encontra no local uma área protegida e própria para sua sobrevivência, reconhecida como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) desde 1994, e costuma fazer diversas aparições no local.