Rodrigo Francisco Ferreira desapareceu na última sexta-feira, 13 de setembro -  (crédito: Reprodução/ Arquivo Pessoal )

Rodrigo Francisco Ferreira desapareceu na última sexta-feira, 13 de setembro

crédito: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Familiares estão à procura de Rodrigo Francisco Ferreira, de 30 anos, desaparecido desde a última sexta-feira (13). Ele foi visto pela última vez no Hospital Evangélico, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde acompanhava a mãe e a irmã durante exames.

 

Segundo informações de Ana Paula Francisco Ferreira, irmã de Rodrigo, ele é estudante da Escola Municipal Especial de Venda Nova, em BH, e possui deficiência intelectual. “Ele é um menino especial, não sabe o que está fazendo, não sabe onde está, não consegue ir embora e não sabe com quem estava. O máximo que ele consegue dizer é o nome dele, Rodrigo; o resto ele não consegue falar”, conta.


 

Rodrigo acompanhava a mãe e a irmã durante exames no Hospital Evangélico quando desapareceu. Como não havia ninguém para cuidar dele em casa, a mãe e a irmã decidiram levá-lo junto. Foi no momento em que mãe e filha se levantaram, ao serem chamadas no guichê, que o rapaz sumiu.

Segundo Ana, assim que perceberam o desaparecimento, imediatamente buscaram ajuda. "A recepcionista nos auxiliou e percorreu todo o hospital procurando por ele. Verificamos as câmeras de segurança, mas elas só exibiam imagens em tempo real, ou seja, não foi possível revisar os minutos anteriores para ver para onde ele tinha ido", relatou a familiar.


 

 

A irmã e a mãe do jovem continuaram a busca, de 10h30 às 15h, mas decidiram ir embora. “Andamos pelo hospital até às 15h, sem encontrar nenhuma pista. Liguei para a polícia duas vezes. Os militares disseram que enviariam uma viatura, mas nenhuma apareceu, e acabamos indo embora”, contou Ana Paula.



Na segunda-feira (16/9), a família registrou a queixa na Delegacia de Desaparecidos, uma vez que a unidade não abre no fim de semana. Em nota, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte informou que não recebeu qualquer notificação judicial ou administrativa sobre o desaparecimento de Rafael. O hospital afirmou ter total interesse em colaborar com a Polícia Civil de Minas Gerais para a elucidação do caso.

 

Entramos em contato com a polícia, mas ainda não obtivemos resposta.


*Estagiária sob a supervisão da subeditora Fernanda Penna


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