Emanuely Aparecida Gregório Gomes, de 9 anos, foi morta a facadas -  (crédito: Reprodução/ Redes Sociais )

Emanuely Aparecida Gregório Gomes, de 9 anos, foi morta a facadas

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O Tribunal do Júri de Aimorés, no Vale do Rio Doce, condenou, nessa quinta-feira (19/9), mãe e filha que mataram Emanuely Aparecida Gregório Gomes, de 9 anos, na cidade. O crime foi cometido em 24 de janeiro deste ano.  


Segundo informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), imagens de câmeras de segurança comprovaram que as acusadas agiram premeditadamente, já que teriam comprado álcool e produtos de limpeza em uma mercearia para utilizar no crime.

 

 

 

Ainda segundo o MPMG, o homicídio foi praticado por meio cruel, pois a criança foi brutalmente morta com 36 facadas. A menina foi atraída ao local do crime pelas mulheres, com a justificativa de que lhe dariam um presente. Também foi apontado o uso de recursos que dificultaram a defesa da criança.

 

Ao entrar na casa, a vítima foi atacada pelas acusadas. Elas usaram um travesseiro com álcool contra o rosto de Emanuely, dificultando e impedindo que a menina se defendesse.

 

 

O júri considerou que o crime foi cometido por motivo torpe, já que as denunciadas tiraram a vida da menina porque não gostavam da forma como ela tratava o filho (e neto) delas.

 

 

As acusadas foram condenadas a pena de 30 anos de prisão, cada uma, em regime inicial fechado, bem como ao pagamento de uma indenização no valor de R$100 mil aos pais da criança. Elas já se encontravam presas desde a data do crime. 


Relembre o caso


Uma mulher, de 31 anos, e a mãe dela, de 56, foram presas acusadas de matar uma criança de apenas nove anos, em Aimorés, na região do Rio Doce, em Minas Gerais. O corpo de Emanuely Aparecida Gregório Gomes foi encontrado, no dia 24 de janeiro deste ano, na casa das acusadas, escondido embaixo de um tapete na cozinha.

 

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) compareceu à casa das acusadas, após ter sido acionada pelo marido de uma das duas, que informou que ela havia lhe telefonado confessando o crime. 

 


De acordo com o MPMG, sabendo que os pais estavam procurando a menina, uma das rés tentou tranquilizar a mãe da vítima, informando que a viu brincando atrás do posto de saúde do bairro onde moravam, quando, na verdade, a criança já havia sido assassinada.


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As mulheres foram localizadas e presas, no mesmo dia, em um bairro vizinho, quando tentavam fugir da cidade em um táxi.