A guerra contra os incêndios florestais em Minas Gerais já conseguiu conter cinco áreas que queimavam, mas os bombeiros e brigadistas ainda lutam em outras cinco frentes em unidades de conservação, duas das quais tinham sido controladas e retornaram, neste domingo (22/09), de acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
Uma das linhas mais ativas é na Reserva Particular do Patrimônio Natural do Caraça, que já está em seu 12º dia de combates. "As equipes combatem focos no Pico do Sol, (Serra do) Capivari, Campo de Fora e Belchior", informa o CBMMG.
Ao todo, são quatro focos de incêndios ativos que totalizam uma área de queima de 304 hectares, entre Santa Bárbara, Catas Altas e Mariana. Áreas afetadas incluem o Pico da Verruguinha, Pico da Canjerana, Nascentes do Córrego das Almas e da Cachoeira da Bocaina.
Na Área de Proteção Ambiental do Mucuri, em Ladainha, no Vale do Rio Mucuri, as equipes se concentram no combate a um novo foco detectado no fim da tarde de sábado (21/09), neste que é o segundo dia de ações.
Em Santa Luzia, na Grande BH, bombeiros entram no terceiro dia de combates no Refúgio da Vida Silvestre Estadual Macaúbas. No momento bombeiros coordenam os combates a um foco próximo à Fazenda São Vicente.
Já no Monumento Natural Estadual Vargem da Pedra, em Matozinhos, na Grande BH, as equipes entraram no seu segundo dia de combate às chamas. No local, as equipes combatem a um reignição que ocorre próximo à Ponte de Pedra.
Outra reignição ocorre em Buenópolis, no Norte de Minas, onde o fogo voltou a arder no Parque Estadual da Serra do Cabral. As equipes estavam em operações de rescaldo quando as chamas retornaram neste que é o terceiro dia de combates, com focos na região da Mata Funda.
Outras cinco regiões se encontram em situação de rescaldo, que consiste em operações para garantir que todos os focos remanescentes sejam extintos, impedindo uma reignição. Durante o rescaldo, os bombeiros verificam minuciosamente a área afetada, apagando brasas e eliminando materiais que possam voltar a pegar fogo.
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Estão nessa situação de monitoramento o Parque Estadual da Serra Negra, em seu segundo dia de operação; a Área de Proteção Ambiental Estadual Cochá e Gibão (6º dia); a Área de Proteção Ambiental do Município de Jaguaraçu (7º dia); o Parque Estadual do Rio Doce (7º dia); e o parque estadual Veredas do Peruaçu (2º dia).