Três homens, de 31, 43 e 52 anos, são investigados pela Polícia Civil por atear fogo  -  (crédito: Reprodução / Polícia Civil)

Três homens, de 31, 43 e 52 anos, são investigados pela Polícia Civil por atear fogo

crédito: Reprodução / Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga um posseiro de área de invasão no interior do Parque Biribiri, de 52 anos, suspeito de atear fogo no local que faz limite com a qual ele já ocupava de forma irregular.

 

A ação faz parte de uma força tarefa realizada nos últimos dias para investigar incêndios criminosos ocorridos no parque estadual da Serra da Piedade, entre os municípios de Caeté e Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e no Parque Biribiri, na cidade de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha.

 


A primeira ação foi realizada entre 10 e 12 de setembro, em Diamantina. Já a outra, em Caeté, aconteceu de 23 a 25 do mesmo mês. Outros dois homens, de 31 e 43 anos, também foram identificados por suspeita de incêndio praticado na Serra da Piedade. Em Diamantina, a região é reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera. 

 

 

 

De acordo com levantamentos iniciais da Polícia Civil, o indivíduo de 52 anos identificado como possível incendiário já respondeu por crime de incêndio na mesma localidade. Além do Parque do Biribiri, as chamas atingiram uma área de proteção ambiental. Isso devido a proximidade ao curso d’água que pertence à bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha. 

 


Na Serra da Piedade, os dois homens, de 31 e 43 anos, são investigados por atear fogo em um lote para ‘limpá-lo’. No entanto, as chamas saíram do controle e se propagaram para outros terrenos edificações rurais até chegar na mata preservada na região do Parque da Serra da Piedade


A delegada Bianca Landau, chefe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), explicou que mesmo que os homens tenham agido, inicialmente, para atingir uma área privada, os investigados assumiram o risco de provocar dano ambiental. 


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Os três investigados prestaram depoimento, e o resultado das investigações será encaminhado para a Justiça assim que os laudos periciais sejam concluídos. Ainda de acordo com a delegada, os suspeitos podem responder criminalmente pelo artigo 41 da Lei 9.605/98 de Crimes Ambientais - provocar incêndio em mata ou floresta -, cuja pena máxima é de quatro anos de reclusão.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata