O combate ao fogo nas matas do Caraça são feitos por terra e pelo ar -  (crédito: CBMMG)

O combate ao fogo nas matas do Caraça são feitos por terra e pelo ar

crédito: CBMMG

As matas e florestas em Minas Gerais continuam a ser alvo de incêndios. O ponto mais crítico está na Reserva Particular do Patrimônio Natural do Santuário do Caraça, em Catas Altas, na Serra do Espinhaço, onde as operações do Corpo de Bombeiros (CBMMG) entraram no 17º dia.


A ação é coordenada pelos bombeiros, em uma integração entre o 1º e o 11º Batalhões de Bombeiros Militar, unidades responsáveis pela localidade. Também colaboram na operação os Batalhões de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres e o de Operações Aéreas.


A operação articula diversos atores fundamentais para o bom andamento da operação. Por meio da gerência do parque, os bombeiros obtêm toda a infraestrutura da área.


 

A Polícia Militar (PM) participa da operação com om helicóptero Pegasus 07, que dá apoio de lançamento de tropa em campo e combate com o uso de bambi bucket dos incêndios.


Além disso, diversas brigadas civis, profissionais e voluntárias participam na missão de proteção ao meio ambiente. Membros da APAS, Unieco, ICMBio, Brigada 1, Brigada Cipó, Século XXI, prefeitura de Catas Altas e Guardiões da Serra também auxiliam na ação.


Todos os órgãos estão sob coordenação do Corpo de Bombeiros, que buscam minimizar os impactos causados pelo fogo, protegendo a reserva que é inscrita na APA Sul da RMBH.


 

Com o controle do fogo por meio de diversas estratégias de combate, ficam protegidas a biodiversidade, com várias espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, além dos recursos hídricos, do valor histórico e patrimonial da região.

 

A força-tarefa dos bombeiros conta com 24 integrantes e está sendo realizada uma avaliação visual de alguns focos a partir do Mirante do Santuário. Equipes disponíveis foram enviadas a campo por via terrestre, sendo uma para a região de Campos de Fora e outra para a de Capivari.


Rio Doce


A operação dos bombeiros no Parque Estadual do Rio Doce está em seu 11º dia de operações. A força-tarefa conta com 42 integrantes. É feito o combate a uma linha de fogo que saltou aceiros após o Mirante do Cruzeiro.


Santa Luzia


No Refúgio de Vida Silvestre Estadual Macaúbas, que está no oitavo dia de combate do fogo, foi detectado um flanco de labaredas de Lagoa Santa e Santa Luzia, em que é feito combate direto às chamas. A força-tarefa tem 14 integrantes. O monitoramento da área é realizado com a ajuda de um drone.


Nova Lima


Na APA Sul Minas de Águas Claras, de Vale do Rio Doce, na Serra do Curral, em Nova Limas, as operações entram no terceiro dia. Uma força tarefa de 15 homens trabalha no local. São três pontos ainda fumegantes no perímetro sinistrado. O efetivo seguirá no monitoramento durante o dia para identificação de novos focos, e paralelamente a este trabalho, a realização do rescaldo.


Centro-Norte


Está em seu primeiro dia o fogo no Parque Estadual da Serra do Cabral, próximo a Buenópolis, no centro-norte mineiro. Um total de 14 homens foram enviados para o local. O incêndio foi detectado durante monitoramento da região Sul, conhecida como região do Cuba. Está sendo feito o combate direto às chamas iniciado com o uso de abafadores, bombas costais e soprador.

 

No local, uma extensa linha de fogo avança em direção ao parque. Até o momento, o combate parcial foi realizado.


Ouro Preto


O incêndio registrado nos últimos dias no Pico do Itacolomi foi totalmente debelado. No momento, o Corpo de Bombeiros faz o monitoramento da área.

 

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Em Passagem de Mariana, um fogo eclodiu na manhã desta sexta-feira (27/9), próximo ao local conhecido por Fonte D’água.