Fachada do hospital Joao XXIII, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte
       -  (crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A)

Fachada do hospital Joao XXIII, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte

crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A

Um paciente diagnosticado com o fungo candida auris, popularmente conhecido como “superfungo” recebeu alta do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, na última quinta-feira (27/9).


A informação do diagnóstico do paciente foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

 


Seguindo os protocolos de segurança sanitária em ambiente hospitalar, o Hospital João XXIII tomou as medidas de controle e manejo necessárias para proteção dos demais pacientes e profissionais da unidade. As medidas incluem testes para detecção de novos casos e isolamento de casos suspeitos.


Os casos da doença são assintomáticos e o fungo se manifesta na pele dos pacientes infectados, sendo fundamental a prevenção de contato com casos suspeitos.

 

 

Desde que o caso foi confirmado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância Sanitária (Cievs) foi notificado e segue sendo investigado e monitorado pelos órgãos competentes.


Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que foi notificada sobre o caso, que ainda está em investigação. 


 

“A Vigilância Sanitária do município já orientou ao hospital que sejam adotadas imediatamente as medidas oportunas e recomendadas para o controle da situação. A Secretaria Municipal de Saúde acompanha o caso”.


O superfungo


Conhecido como “superfungo”, o Candida Auris tem causado preocupação em escala global devido à sua disseminação e resistência aos medicamentos antifúngicos.

 

 

Segundo a Anvisa, o superfungo pode causar infecção de corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades. Além disso, o fungo tem propensão em causar surtos em decorrência da dificuldade de ser diagnosticado e devido sua difícil eliminação do ambiente contaminado.

 

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O fungo permanece no ambiente por longos períodos, que podem chegar a meses, e resiste a diversos tipos de desinfetantes.