Um homem de 21 anos foi preso na manhã deste domingo (29/9) por fabricar uísque falsificado em um apartamento no bairro Jardim Alterosa, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito utilizava rótulos de marcas famosas para enganar os consumidores.
As bebidas eram vendidas em comércios locais e por meio das redes sociais. À Polícia Militar (PM), o suspeito disse ter aprendido a falsificar bebidas pela internet e que esse era seu “meio de ganhar dinheiro”.
A prisão ocorreu após uma denúncia anônima à PM. Além das garrafas, os militares encontraram frascos que imitavam marcas famosas de uísque e materiais para a fabricação das bebidas. Também foram encontrados selos usados para fechar as garrafas e aumentar a credibilidade do produto falsificado.
A quantidade exata de garrafas não foi divulgada, mas todo o material foi apreendido, diz a PM. O jovem, preso em flagrante, já tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas e roubo. O caso agora será investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Riscos para a saúde
O álcool ilegal não se refere apenas a bebidas contrabandeadas e réplicas de marcas famosas, é preciso ter atenção também aquelas fabricadas informalmente, sem registro, que muitas vezes são comercializadas como artesanais.
Em todos esses casos, além de não ter controle na produção, é comum encontrar substâncias tóxicas como, por exemplo, o metanol. Essas substâncias tóxicas são responsáveis por dores de cabeça e crises renais em curto prazo e, se ingeridas em grandes quantidades, podem causar cegueira e, em casos extremos, até a morte.
O perigo varia de acordo com o grau de falsificação e toxicidade do líquido. A ressaca forte ou acima do normal pode ser um sinal de alerta, segundo especialistas. Os sintomas mais comuns são os neurológicos, como confusão mental, movimentos anormais, convulsão e até o coma.