O dia é de muito calor e tempo seco em Minas Gerais nesta terça-feira (3/9). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 537 cidades mineiras enfrentam uma onda de calor pelo menos até o fim da quarta-feira (4/9), o que representa mais de 60% do estado.
Devido à condição climática, caracterizada pelo aumento de 5ºC acima da média por período de dois a três dias em uma área, Minas enfrenta altas temperaturas e pode registrar até 38ºC no Triângulo e Alto Paranaíba. Já as regiões Noroeste, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce e Zona da Mata podem alcançar os 36ºC. Na Região Metropolitana, a máxima é de 34ºC.
Segundo o Inmet, as temperaturas estarão elevadas e os índices de umidade, críticos, principalmente à tarde em todo o estado. Na próxima sexta-feira (6/9), a intensificação do fluxo de umidade de origem oceânica tende a aumentar a nebulosidade no centro-leste mineiro, reduzindo um pouco o calorão e melhorando sutilmente os índices de umidade. No entanto, não há perspectiva de chuva para nenhuma região de Minas pelo menos até meados do mês.
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Onda de calor
Neste ano, o estado ficou sob alerta em março e em maio. Passada a condição climática, o estado continuou enfrentando altas temperaturas, mas que não se caracterizam como ondas. Já em 2023, Minas enfrentou três grandes ondas de calor no final de setembro, início de outubro e início de novembro.
Esta é a segunda onda de calor que assola Minas Gerais durante o inverno de 2024, que, segundo previsões meteorológicas, já prometia uma estação mais quente comparada à do ano passado. De acordo com a empresa de meteorologia Climatempo, a última onda ocorreu entre os dias 18 e 22 de agosto. No entanto, a onda de calor atual é de maior intensidade.
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Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, a previsão meteorológica indica que o dia será de céu claro com temperatura diurna muito elevada e tempo seco, à tarde. De acordo com a Defesa Civil de BH, a temperatura mínima registrada foi de 14°C, no Aeroporto da Pampulha, às 6h, e a máxima pode chegar a 34°C.
A umidade relativa mínima do ar na capital fica em torno de 10% à tarde. O nível de umidade crítico é considerado pior do que o clima de um deserto, que pode causar problemas à saúde. A seca é agravada pela falta de chuva em BH, que registra, nesta terça, 138 dias sem chuva neste ano.