O assassinato de uma mulher de 22 anos, ocorrido em 1º de fevereiro deste ano em Belo Horizonte, foi solucionado pela Polícia Civil, que indiciou um homem, também de 22 anos, preso no último dia 8 de agosto.

 

As investigações, conduzidas pela 4ª Delegacia Especializada de Homicídios Leste, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelaram que a vítima conheceu o suspeito no dia 12 de janeiro deste ano, enquanto caminhava pelo Bairro Goiânia. Os dois trocaram contatos e passaram a se comunicar por meio de um aplicativo de mensagens.

 



 

Dois dias depois, o suspeito convidou a vítima para ir até sua casa, onde ocorreu um desentendimento entre eles. A discussão teria sido motivada pela recusa da mulher em manter um relacionamento sexual com o homem.

 

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Nos dias seguintes, o investigado enviou mensagens insistentes para a jovem, pedindo desculpas pelo ocorrido, mas ela não desejava mais manter contato com ele.

 

Como resultado, o homem começou a perseguir e ameaçar a vítima, chegando a inventar que ela teria furtado um relógio de sua casa.


 

No dia 1º de fevereiro, o homem convenceu um comparsa a acompanhá-lo de motocicleta até onde estava a vítima. Ao avistar a jovem, o suspeito desceu do veículo, caminhou em sua direção e efetuou sete disparos contra ela, atingindo a região do rosto e do tórax.

 

Segundo a delegada Mônica Carlos, que presidiu o inquérito, as investigações revelaram que o alegado furto era apenas um álibi criado para que o suspeito pudesse exercer controle sobre a vítima. A verdadeira motivação para o crime foi a recusa da jovem em manter um relacionamento com ele.

 

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