Em um anúncio no Instagram, o Boi Zeca Espeteria, no Bairro Caiçaras, na Região Noroeste de Belo Horizonte, informou ser proibido a entrada de perfumes e desodorantes em eventos no local. A princípio, a decisão pode causar estranhamento, visto que os itens, normalmente, não constam em listas de objetos proibidos em festas, como facas ou tesouras, por exemplo.

 

 

Na realidade, essa limitação não tem a ver com higiene ou sequer tinha o objetivo de espraiar o mau cheiro pelo bar, mas sim controlar a entrada de drogas, segundo eles, especificamente o loló, antigo lança-perfume.

 




Consultado pelo EM, o lugar comentou, por nota, que alguns bares e baladas costumam aderir a isso também e, assim, evitar o uso dessas substâncias ilícitas. O banner também proibia objetos cortantes e menores de 18 anos.

 

A reportagem decidiu, então, checar em outro estabelecimento e chegou até o Dome Lounge Bar, na mesma região. Amaury Sader, responsável pelo bar, afirmou que não proíbe a entrada, mas há uma certa restrição em relação aos frascos. Nesse caso, é pedido que os levem até a portaria para verificar se realmente tratam-se de perfumes, mas sem o lança.

 

 

Ele comenta, ainda, que já houve casos inconvenientes em relação ao uso de drogas por meio dessas embalagens, e, por isso, a medida foi tomada.

 


No entanto, a prática não acontece em todos os lugares. Três bares, sendo outro localizado na Região Noroeste e dois no Centro-Sul da capital mineira, afirmaram que nunca ouviram falar dessa situação e não aplicavam essa técnica específica para preservar o local de entorpecentes.


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