Um incêndio de grandes proporções atinge a vegetação no entorno da Serra da Piedade, altura da cidade de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (12/9).

 

 


De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou na tarde dessa quarta-feira (11/9), às margens da rodovia MG-135, em Caeté. Segundo o histórico, as chamas estavam muito altas e se aproximavam do condomínio Cedros, localizado na região. Brigadistas do condomínio fizeram o primeiro combate e acionaram o Corpo de Bombeiros, que enviou viaturas e guarnições para o local. 

 

 



 

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, duas viaturas foram enviadas ao local, mas como o incêndio se alastrava e era de grande complexidade, a viatura Auto Jamanta, que tem a maior capacidade de armazenamento de água, também foi enviada ao local.

 

O difícil acesso ao local das chamas impediu que o veículo chegasse aos pontos mais críticos e, por isso, outras viaturas foram empenhadas. Militares também combateram as chamas caminhando até os focos.


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Neste momento, os bombeiros do 3°BBM e de Sabará fazem o trabalho de monitoramento e rescaldo pela região. Ao menos cinco viaturas realizaram os trabalhos na manhã de hoje.

 

Patrimônio ameaçado

 

A Arquidiocese de Belo Horizonte está em alerta já que o incêndio ocorre nas proximidades do Santuário da Serra da Piedade. O fogo está distante da igrejinha da Nossa Senhora da Piedade, a menor basílica do mundo, mas o Condomínio Cedros está ameaçado.


De acordo com a assessoria de imprensa da Arquidiocese, a parte crítica do incêndio na mata já foi vencida e o fogo não afeta as peregrinações nem o conjunto arquitetônico.

 

Denúncia

 

“Foi um ato criminoso e irresponsável”. A afirmação é do reitor do Santuário Nossa Senhora da Piedade, padre Wagner Calegário de Souza. “O fogo foi colocado em dois pontos distintos, o que impossibilitou o combate ao mesmo tempo e o que aconteceu é que os dois focos se juntaram”, afirmou.

 

Ainda segundo o reitor, além do Corpo de Bombeiros, o combate é feito por 10 brigadistas da basílica e homens do Instituto Estadual de Florestas (IEF).

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