Um adolescente jogava futebol em um campo na região do Bairro Sagrada Família, Região Leste de Belo Horizonte. Ao terminar o jogo, ele se despediu dos companheiros e seguiu em direção à Avenida Silviano Brandão, para ir embora, rumo à casa da namorada, no Bairro Horto. Porém, em frente ao número 2.079, enquanto se preparava para atravessar o asfalto, foi atropelado por um carro. O motorista fingiu socorrê-lo, mas o abandonou em uma favela das proximidades e fugiu. Era 24 de agosto, e desde então a Polícia Civil investiga o caso e tenta encontrar o infrator. A vítima, embora tenha permanecido consciente, sofreu duas fraturas no crânio.

 



 

Foram momentos de pânico e terror para o adolescente, sua família e as testemunhas que estavam no local. Elas contam que o jovem desmaiou após o atropelamento e que o motorista, em um Volkswagen Polo, quatro portas, de cor verde, ao ver a vítima caída e imóvel, correu até ela e a sacudiu, tentando reanimá-la.

 

O adolescente desperta, mas está grogue. O homem pergunta, segundo as testemunhas, para onde ele quer ir. O jovem responde que gostaria de ir ao Boulevard Shopping. O motorista diz que o levará a um hospital, coloca a vítima no banco traseiro e sai do local.


 

Ao chegar em frente ao Boulevard Shopping, o motorista abre a porta para que o adolescente saia. Ele o deixa de pé na calçada, retorna ao volante e parte em disparada.

 

Mesmo ferido, mas sem sangramentos visíveis, o adolescente consegue pegar um ônibus e ir para a casa da namorada. Ao chegar lá, liga para sua mãe e conta o que aconteceu. A mãe vai até o local e o leva para o Hospital da Unimed. Após exames, foi constatado que ele tinha fraturas na cabeça, e ele foi transferido para o Hospital Orizonti, onde permaneceu por alguns dias.

 

Providências

 

Uma semana depois, após o filho receber alta, a mãe procurou a Polícia Militar para registrar a denúncia. O pai começou uma busca para tentar descobrir quem teria atropelado e abandonado o filho à própria sorte.

 

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"Já procurei ajuda de todas as formas. Você vai à polícia, e eles dizem que precisam de provas. Disseram que imagens do atropelamento ajudariam. Fui ao local e observei que lá há uma câmera do Olho Vivo. Bastaria pegar essas imagens. Tentei solicitar à prefeitura, mas disseram que não podem me dar essas gravações. Entendo que bastaria a polícia requerer essas imagens. Assim, identificariam o atropelador", diz o pai, revoltado.

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