Portão de entrada para BH, a Praça Rio Branco, conhecida também como Praça da Rodoviária, localizada no início da Avenida Afonso Pena, no Centro da cidade, está passando por reformas desde janeiro deste ano. Após nove meses, quase 60% dos serviços já estão concluídos, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A previsão de término é em dezembro deste ano. 

 

 

“Faltam apenas finalizações na parte elétrica e de irrigação, revestimentos, paisagismo, serralheria, iluminação e drenagem”, informou o executivo municipal. O projeto da obra contempla a troca do piso, instalação de bancos, lixeiras, canteiros (paisagismo e irrigação), melhoria nas calçadas, limpeza e recuperação estrutural do monumento em concreto, iluminação, corrimão na escada e implantação da drenagem. 

 




 

Para realização da obra estão sendo investidos R$ 4,4 milhões com recursos de financiamento junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) e próprios do município. A reforma faz parte do projeto Centro de Todo Mundo.

 


Originalmente, a Praça Rio Branco foi nomeada Praça 14 de Fevereiro, em homenagem à data de assinatura do decreto 680 de 1894, que instaurou a Comissão Construtora da Nova Capital, responsável pelo planejamento urbano de BH. Anos mais tarde, teve o nome alterado para homenagear José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco.


Como grande parte das obras da época, a praça teve como inspiração o paisagismo francês. A construção ficou sob responsabilidade do arquiteto Aarão Reis. No início, abrigava o Mercado Municipal, inaugurado em 1900. 


Mais de três décadas depois, passou a ser sede da Feira Permanente de Amostras, inaugurada em 1935. Em junho de 1941, a parte de trás do prédio da feira passou a abrigar a primeira estação rodoviária. Em 1965, a feira é demolida e se iniciam as obras para construção da rodoviária, que é inaugurada seis anos mais tarde.


Em 1980, a Praça Rio Branco recebeu uma das suas obras mais características, o monumento “Liberdade em Equilíbrio” feita por Mary Vieira. Com 21 metros de altura e responsável por marcar o início da Avenida Afonso Pena, o projeto tinha como objetivo a construção de um espaço aberto para eventos culturais e foi inaugurado em 13 de maio de 1982.

 

 

Após manifestações contrárias à proposta, que tinham como principal demanda que espaço se tornasse mais humano por meio do plantio de árvores, a praça sofreu mais uma intervenção. A obra de Mary Vieira foi conservada na base de granito e o local foi separado em dois setores, um onde era possível fazer manifestações sociais e outro para repouso, com a presença de árvores.

 

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*Com informações de Gustavo Werneck e Júlia Salim 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Humberto Santos

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