O líder de uma organização criminosa investigada por aplicar crimes de extorsão e estelionato foi preso em operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), intitulada "O Grande Mentecapto", nessa segunda-feira (24/9).

 

De acordo com o MPMG, a facção teria aplicado crimes contra familiares de presos em várias localidades de Minas Gerais por mais de três anos.

 


A investigação apurou que os familiares eram extorquidos logo depois da prisão de um parente. Os criminosos usavam o argumento de que o preso havia dado prejuízo na cela. Em seguida, cobravam um valor, geralmente de R$ 600, o que serviria para arcar com supostos prejuízos da facção criminosa. 

 




Um levantamento preliminar da investigação aponta centenas de vítimas em todo o estado de Minas Gerais.  

 

 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional Paracatu, no Noroeste do estado, coordenou a operação com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais.

 

Como era o esquema?

 

De acordo com as investigações do MPMG, os criminosos tinham acesso, de forma ilegal, ao sistema de registros de ocorrências policiais de Minas Gerais. Com as informações obtidas, consultavam as ocorrências de cumprimento de mandados de prisão. 

 

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Os criminosos se passavam por detentos faccionados e cometiam as extorsões eram cometidas contra familiares de presos por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Os valores eram recebidos por meio de contas de terceiros, via Pix.

 

*Estagiaria sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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